Where Every Scroll is a New Adventure
Sacrifício de Narciso
Você me soca,
vomito rosas.
Sou eu agora
Bom o bastante?
Começando a estudar a história da poesia portuguesa, e é extensamente fascinante ver a evolução da gramática e as mudanças da lingua que ocorreram ao longo do tempo. Além de aprender sobre os poemas da época e como a sociedade passada era bem diferente.
Aí chega a parte sobre estrutura, versos e estrofes da poesia, e num instante, um monte de rimas AABBCC caem sobre minha cabeça que nem tijolo e me vejo realizando que necessito estudar bastante a parada.
Do alto do céu, Ele olha em teus olhos. Vê o que ninguém vê, O brilho esquecido, A dor que em silêncio não cede.
Sinto um peso no peito, O eco de uma ausência sem nome, Uma ferida sem cura, Alguém sem solução.
Eu cruzaria o mundo, Daria meu sangue, Seria teu pão. Já não posso ser menos Do que Deus pediu de mim.
Ser assim, Um tanto diferente, Um risco na maré, Um passo além da linha. E mesmo que me tentem calar, Sonharei mais alto. Terei algo a te dar.
Nem que tenha de dar Meu sangue, Minha carne, Minha última prece. Pois sei que tu podes mais. Sempre mais.
Mas me pergunto, Quem, do alto do céu, Fez do vento um anjo? Quem o moldou Para salvar minha dor?
Ele fala, mas não o ouço, Sussurra, mas temo entender. E se um dia se for, O que restará de mim?
Mesmo se o céu for azul, Se as nuvens dançarem livres, Algo em mim será cinza.
Mas um anjo me diz: "Há tanto a fazer, Tanto a dar, Para tornar alguém feliz."
E eu, Que já não durmo cedo, Que luto contra meus próprios fantasmas, Ainda rezo. Pois as palavras não têm fim, E se Deus não muda, Alguém mudará por mim.
Dar força a quem desiste, Dar fé a quem persiste, Desfazer a maldade, Firmar o perdão.
E mesmo que tudo se desfaça, Que tudo seja ilusão, Ainda há algo que resiste: A força do teu coração.
Já não tiro mais fotos, Já não busco respostas. Se tudo vem do nada, Que sou eu, então?
Peço mil dias de perdão, E ainda assim, Persiste em mim A força do meu coração.
Não há mais jeito... É o meu talento... Despeço-me de mim mesmo E entrego a quem quiser. Eu sou um. E por isso, Eu vivo.
A ti. A ti. A ti. A ti.
O amor floresce como uma flor de verão, Breve, intensa, Indomável.
Penso, falo, sigo, faço, Como o vento, sem pouso certo. Arrasto ilusões, Desfaço mentiras.
E se tudo me for tirado, Se o que desejo se apagar, Movo minha própria alma E sigo meu coração.
Não é fácil. Mas há de ser feito.
Penso, falo, sigo, faço, Como se nunca fosse chegar. Tento, canto, caio de cansaço. Onde está o céu?
Penso, falo, sigo, refaço, O amor há de resistir. Pois é da fé que vive em mim.
¿Quién dijo que iba a ser fácil?
Yo sé que te sentaste en tu habitación y soñaste, pensaste y deseaste que todo fuese de una forma específica.
No te preparaste para el cambio, o tal vez si lo hiciste pero incluso el cambio no fue lo que esperabas.
Tal vez ahora no lo es, y todo parece difícil. Te cuesta, te duele, y no es justo porque deberías estar disfrutándolo.
Así que disfrazamos esa disconformidad con bromas, hacemos chiste sobre las inseguridades porque si nosotros mismo empezamos la broma entonces ya los demás no podrán hacerlas a nuestras espaldas.
O tal vez solo yo lo hago.
Tal vez esto es solo obra de mi propia inseguridad y miedo, miedo al error y al no tener tiempo de enmendarlo.
Empecé escribiendo esto para alguien allá afuera pero no pude evitar contar un poco de mi historia.
Todos van a tener una opinión, si está bien o mal, si es mucho o si es poco, si tendrías que hacerlo desde el alma o desde el bolsillo. Todos siempre tienen alguna palabra guardada para el momento en donde dejes a tus ensoñaciones escapar por tus labios.
Me tomó tiempo, muchas lágrimas y dolores de cabeza, el impaciente movimiento de mi pierna con nerviosismo, me tomó tiempo poder agarrar aquello sentimientos de la mano y decirles que era hora de hacer las paces.
Porque ya no quiero pelear, pero de nuevo ¿quién dijo que sería fácil?
Caio fácil fácil com essa combinação 🤤🤤
"Uma dose diária de loucura é o remédio pra vida" 🔥❤️🔥🔥
Quando comecei a me amar de verdade, percebi que a dor e o sofrimento emocional eram apenas avisos de que eu estava vivendo o oposto da minha verdade. Hoje eu sei que isso se chama SER ACREDITÁVEL.
Quando comecei a me amar de verdade, percebi o quão doloroso pode ser quando tento forçar alguém a fazer o que eu quero, mesmo sabendo que não é o momento certo e a pessoa não está pronta para isso, mesmo quando essa pessoa está EU. Hoje chamo isso de RESPEITO.
Quando comecei a me amar de verdade, parei de almejar uma vida diferente e pude ver que tudo ao meu redor era na verdade um convite para crescer e me desenvolver. Hoje, chamo isso de MATURIDADE.
Quando comecei a me amar de verdade, percebi que em qualquer circunstância estou sempre no lugar certo, na hora certa e que tudo acontece exatamente no momento certo. Então eu poderia ficar calmo. Hoje, chamo isso de AUTOCONFIANÇA.
Quando comecei a me amar de verdade, parei de roubar tempo para mim e parei de fazer projetos grandiosos para o futuro. Hoje só faço o que me traz alegria e felicidade. Faço coisas que amo fazer e que me alegram o coração e faço do meu jeito e no meu ritmo. Hoje sei que isso se chama SIMPLICIDADE.
Quando comecei a me amar de verdade, me livrei de tudo que não era saudável para mim: comida, pessoas, coisas, situações e tudo mais que me puxava para baixo e para longe de mim. A princípio chamei de "egoísmo saudável", mas hoje sei que é AMOR PRÓPRIO.
Quando comecei a me amar de verdade, parei de querer ter razão o tempo todo, assim errei menos. Hoje percebi que isso se chama MODESTIA.
Quando comecei a me amar de verdade, larguei o hábito de ainda viver no passado e me preocupar com o futuro. Agora vivo apenas para este momento em que TUDO acontece. É assim que eu vivo todos os dias e chamo isso de REALIZAÇÃO.
Quando comecei a me amar de verdade, percebi que minha mente pode mexer comigo e que alguns dos meus pensamentos podem me deixar doente. Mas assim que comecei a usar meu coração, minha mente ganhou um aliado valioso. Hoje chamo essa conexão de SABEDORIA DO CORAÇÃO.
Não há necessidade de ter medo de brigas, confrontos ou quaisquer problemas, porque até as estrelas às vezes colidem e um novo mundo surge da colisão.
Hoje eu sei: ISSO SE CHAMA VIDA.
Autor: Charles Chaplin.
Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas o livro, eles alçam voo como de um alçapão. Eles não têm pouso nem porto; alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti.
Autor desconhecido
NAMORAR por Arnaldo Jabor
Namorar é algo que vai muito além de cobranças.
É cuidar do outro e ser cuidado por ela(e).
É telefonar só pra dizer bom dia.
É ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas.
É transar por amor.
É ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo pra chorar, uma mão para enxugar lágrimas...
Enfim...
É ter alguém para amar.
Somos livre para optar.
E ser livre não significa beijar a boca de todo mundo por aí e não ser de ninguém.
É ter coragem.
É ser autêntico.
É se permitir viver um sentimento.
Por Arnaldo Jabor
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão.
O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você não ama este cara?
Não pergunte pra mim;
Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo.
Com um currículo desses, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa.
Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: "Eu linda + Você inteligente = Dois Apaixonados"
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC.
Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é!
Pense nisso.
Pedir é a maneira mais eficaz de merecer.
É a contingência maior de quem precisa.
Por Arnaldo Jabour
Reza. Entrega teu coração à Mãe e abençoa Faz de teu coração morada do sagrado Usa de tuas mãos para abençoar Faz tua luz brilhar nos caminhos escuros Acolhe. Entrega tuas mãos ao serviço da paz Faz da tua vida um manifesto ao Amor Usa teus braços para aquecer os enfermos Faz de teus passos medicina Ama. Entrega teu amor em cesta florida Faz de teu sorriso curativo Usa teus dons para sanar almas Faz de tua vida estrela Brilha e ilumina.
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*Poesia de Rose Kareemi Ponce postado em 12 de dezembro de 2015 no blog Nosso Feminino Sagrado, disponível em: http://nossosagradofeminino.blogspot.com/search?updated-max=2020-06-19T09:39:00-07:00&max-results=5
Sim, eu sou radical no que diz respeito ao Feminino! Pra falar sobre ele com propriedade... há que SER mulher. Pra saber o que é ser mulher, não basta conviver com uma, porque isso apenas mostra COMO É ser mulher. Há que sentir as luas dentro, não apenas saber como funciona os ciclos. Há que menstruar, não apenas conhecer sobre nosso sangue. Há que Ser água, há que Ser intensa. Falar sobre o feminino pode. Dizer que conhece mais do que Nós mulheres, ai não. Um homem pode até mesmo conhecer todo o desenho do mapa do que é feminino. Mas há que ser mulher para conhecer o território. Há que se caminhar em nossos sapatos. Há que viver nossos momentos. Há que parir, ainda que a si própria. Há que viver as dores, conhecer as alegrias, saber o que é nutrir no seio sagrado de nosso corpo. Você, como homem pode conhecer o desenho, mas quem os cria somos nós, com os pincéis de nossos cabelos trançados. Há que trilhar o caminho de nossas rendas de amor. Há que tecer a vida suavemente com os fios da teia formada por nosso útero. Há que trocar com a terra, todos os meses, a sabedoria da vida; Há que acolher as dores alheias. Há que dançar a dança da vida com a delicadeza das pétalas de rosas. Há que se Ter útero. Há que Ser Fêmea. Há que SER MULHER.
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*Poesia de Rose Kareemi Ponce postado em 12 de dezembro de 2015 no blog Nosso Feminino Sagrado, disponível em: http://nossosagradofeminino.blogspot.com/2015/12/sim-eu-sou-radical-no-que-diz-respeito.html?spref=pi
Mãe! Eu volto a te ver na antiga sala onde uma noite te deixei sem fala dizendo adeus como quem vai morrer. E me viste sumir pela neblina, porque a sina das mães é esta sina: amar, cuidar, criar e depois... perder. Perder o filho é como achar a morte. Perder o filho quando, grande e forte, já podia ampará-la e compensá-la. Mas nesse instante uma mulher bonita, sorrindo, o rouba, e a avelha mãe aflita ainda se volta para abençoá-la. Assim parti, e nos abençoaste. Fui esquecer o bem que me ensinaste, fui para o mundo me deseducar. E tu ficaste num silêncio frio, olhando o leito que eu deixei vazio, cantando uma cantiga de ninar. Hoje volto coberto de poeira e te encontro quietinha na cadeira, a cabeça pendida sobre o peito. Quero beijar-te a fronte, e não me atrevo. Quero acordar-te, mas não sei se devo, não sinto que me caiba este direito. O direito de dar-te este desgosto, de te mostrar nas rugas do meu rosto toda a miséria que me aconteceu. E quando vires e expressão horrível da minha máscara irreconhecível, minha voz rouca murmurar: "Sou eu!" Eu bebi na taberna dos cretinos, eu brandi o punhal dos assassinos, eu andei pelo braço dos canalhas. Eu fui jogral em todas as comédias, eu fui vilão em todas as tragédias, eu fui covarde em todas as batalhas. Eu te esqueci. As mães são esquecidas. Vivi a vida, vivi muitas vidas. E só agora, quando chego ao fim, traído pela última esperança, e só agora quando a dor me alcança, lembro quem nunca se esqueceu de mim. Não! Eu devo voltar, ser esquecido. Mas que foi? De repente ouço um ruído; a cadeira rangeu; é tarde agora! Minha mãe se levanta abrindo os braços e, me envolvendo num milhão de abraços, rendendo graças, diz: "Meu filho!" E chora. E chora e treme como fala e ri, e parece que Deus entrou aqui, em vez de o último dos condenados. E o seu pranto rolando em minha face quase é como se o Céu me perdoasse, me limpasse de todos os pecados. Mãe! Nos teus braços eu me transfiguro. Lembro que fui criança, que fui puro. Sim, tenho mãe! E esta ventura é tanta que eu compreendo o que significa: O filho é pobre, mas a mãe é rica! O filho é homem, mas a mãe é santa! Santa que eu fiz envelhecer sofrendo, mas que me beija como agradecendo toda a dor que por mim lhe foi causada. Dos mundos onde andei nada te trouxe, mas tu me olhas num olhar tão doce que , nada tendo, não te falta nada. Dia das Mães! É o dia da bondade maior que todo o mal da humanidade purificada num amor fecundo. Por mais que o homem seja um mesquinho, enquanto a Mãe cantar junto a um bercinho cantará a esperança para o mundo!
*Giuseppe Artidoro Ghiaroni foi um jornalista e poeta brasileiro nascido em 22 de fevereiro de 1919 na Paraíba do Sul e falecido em 21 de fevereiro de 2008 no Rio de Janeiro.
“Digo-vos: praticai o bem”.
Por quê?
O que ganhais com isso?
Nada, não ganhais nada.
Nem dinheiro, nem amor, nem respeito, nem talvez paz de espírito.
Talvez não ganheis nada disso.
Então por que vos digo: Praticai o bem?
Porque não ganhais nada com isso.
Vale a pena praticá-lo por isto mesmo.
(Fernando Pessoa)
“Faça o bem para si e acredite: ninguém vai se chatear com isso.
Negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem.
Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas.
Não troque sua paz por encenação.
Não faça nada que x desagrade só para agradar aos outros.
Mas seja gentil e educado, isso reforça laços e está incluído no projeto ‘ser amigo de si mesmo’.”
— Martha Medeiros.
Sé pequeño sé una gota en el jardín sigue el curso de agua que nos lleve donde nunca fuimos por senderos que se bifurcan por mundos paralelos En los primeros 3 minutos se hizo el universo precisamente todo esta pasando aqui y ahora La mosca no razona bien yo le zumbo en sus oidos albinos parpadean bajo el sol, temido un ave rayó el cielo en un trémolo trueno Por calles con luz de patio colmaré tus anhelos todo esta pasando aqui y ahora... Robert Mustang