Espinhos Em Abraços Frios

Espinhos em abraços Frios

A era glacial foi um período em que às temperaturas de todo o planeta baixaram e se mantiveram assim por um longo tempo. Em razão disso, sucedeu a expansão dos mantos de gelo continentais e polares, há quem diga que era possível andar sobre o Gelo de Zambézia à Gaza, sim, isso mesmo, de Inhassunge à Xai-Xai. O grande contra-senso paradoxal foi o de terem morrido animais mais fortes e sobrevivido animais aparentemente frágeis e vulneráveis. Estranho, não é? Mas o que ditou a extinção foi a falta de união dos animais mais grandes para se aquecerem, por se considerarem auto-suficientes. Em oposição à eles, os porcos-espinhos convocaram uma assembleia e nela decidiram que a única maneira de não morrerem passaria por juntarem-se e apertarem-se, mesmo isso significando dor extrema e furos profundos por causa dos espinhos.

Três anos se passaram, a era glacial teve o seu fim, o sol veio timidamente, e aos poucos o que era gelo virou pradaria. Os grandes dinossauros morreram, mas os porcos-espinhos sobreviveram, contudo nunca mais foram os mesmos.

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Convenhamos! Todos nós já tivemos feridas provocadas pelos “nossos iguais”, na família, nos relacionamentos, na escola, e no trabalho, todos nós, esse é sem dúvidas o dilema das emoções humanas.

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Lição 1: Mesmo com às picadas alheias, é sempre melhor trabalhar em grupo.

Lição 2: Ninguém é forte sozinho.

Lição 3. Às punhaladas que te são dadas, podem passar, mas levam parte da tua bondade e humanismo. Portanto, vivos por fora e com os corações frios.

Lição 4. O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas sem espinho, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os espinhos do outro.

Lição 5: A pessoa que escreveu este texto está vivo mas o seu coração tornou-se frio pelos dilemas próprios da convivência humana.

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E o que dizer dos humanos, o enredo conta que foi a partir daí que os Abraços tornaram-se culturais, não havia etnia nem tribo, apenas Moçambicanos caçando calor, e bastava ser humano para abraçar e trocar calor... E até hoje endossa-se o abraço, mesmo em tempo quente, em homenagem à união entre os homens.

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Bem haja a união entre nós.

~Ab Binadre WZ

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Persona Non Grata

Vi-te saindo da relação devagar, depois de não responderes uma mensagem, quando dei por mim, eram 6 mensagens não respondidas, na 7 mensagem, respondeste, mas foram poucas palavras mal-ditas, como se a minha mensagem te causasse irritação e respondesses simplesmente por eu ter sido o que já não era.

Fui ao WhatsApp e vi-te On, mas não era comigo com quem conversavas, e foi nos pequenos detalhes em pistas, que percebi que já havia te perdido. Então hoje eu percebo que o interesse se foi junto com a importância que eu tinha para ti. E que a segunda parte do nosso romance havia chegado, e nela eu era menos que figurante, valendo menos que uma porta, e se fosse em Moçambique eu seria a versão masculina de Lurdes e tu Liloca. Porque não somos os mesmos de ontem, não seremos os mesmos amanhã. E infelizmente, o tempo não espera, e o que era tão meu perdeu-se por aí no meio ao caminho, pois na verdade não estávamos andando na mesma direção, ademais o sentimento agora é só meu, e tu podes estar também apaixonada mas não é por mim.

~Ab Binadre WZ


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8 months ago

Mutumuou! A Fitê Marrumekane

De lá de Zavala, no povoado de Muchissine, o tempo repousa, congela quando no meio à noite mórbida, a tia Marrumekane reúne às donzelas e diz repetidamente: "minhas filhas, não permitam que a zanga vos faça por termo a vossa vida por conta de amor a um homem". Todas escutam mantendo um silêncio instrospetivo da antítese do caloroso e frio.

Eram 365 dias repetindo a mesma narrativa, sempre antes do contos à volta da fogueira.

Mas infelizmente a visão afiada e sólida da tia, tornou-se torpe e combalida, quando viu a sua relação definhar e esvair pelos dedos enfraquecidos pela idade, e comumente vendo às suas rugas sendo trocadas por seios que desafiam leis da física.

Tia Marrumekane posta à prova e as que ela sempre aconselhava vigilantes de camarote, ouvia-se nos corredores das matas de Muchissine discursos como: "queremos vê-la", e de facto viram-na implorando para que o marido não fosse, agora os ventos sopravam insolentes e indelicados, e em uma atitude ousada a tia Marrumekane pela primeira vez pensou num jeito de acabar com a dor, e quando o dia amanheceu encontrou-a deitada com os membros rijos, e não encontrou o mérito do que apregoava.

~Ab Binadre WZ

O meu primeiro contacto com o Docente Napido foi na sala 1, nesse dia ele entrou de repente, e virou-se em minha direção, com semblante firme e forte fixou-me o olhar mostrando a cara cerrada, pensei com os meus botões - o que terei feito!?? - o meu coração acelerado quase em lapsos de um acidente vascular cerebral transbordava suor de dimensões fluviais, ademais, permaneceu assim por uns longos 2 minutos, eu fingia estar a olhar o meu caderno, mas ao levantar a minha cabeça reclinada pelo peso da vergonha encontrava a sua feição facial ainda fechada. Entretanto não era absolutamente nada pessoal, ele apenas estava a pensar, e em seguida questionou: " esta é a Turma do primeiro ano do curso de Línguas?".

E eu respondi dizendo: "sim!".

Soltei um suspiro de alívio, e olhei a sala toda, houve quem soltou um riso agudo, mas para mim apenas o novo estado de espírito me confortava, e me interessava agora reanimar o meu coração da aparente paragem cardíaca. E assim foi, anos com um docente sempre na paz, mas com postura de um docente mau.

Napido tinha postura de um saldado em campo de guerra, mas era apenas um doce docente de literatura.

Passado um tempo ele foi ao Brasil, e já não mais voltava com frequência à Moçambique, e do seu círculo de amigos houve quem o fez tomar um brinde de desconfiança, é, é isso, doses e mais doses de um cocktail serpenteado de rancor, e quando voltou ao Pequeno Brasil aos poucos esqueceu o caminho da Sagrada Família, porque os 4 anos valeram-lhe um coração despedaçado em 4 pedaços. O instinto de desativador de minas que havia deixado no já remoto ano de 1992 reativou-se, dois litros de combustível eram poucos, agora sim, 10 litros davam para atear fogo, fazer aquela relíquia de pessoa que valia menos que uma lenha virar fogo, queimar até ao apogeu do obstinadamente o que ela guardava nas entranhas do seu íntimo, deixando entre ele e a esposa apenas poeira do pó mofado do antigamente.

Sentou-se segurando um cigarro entre o dedo indicador e máximo, contemplando assim tudo a sua volta, e percebeu o porquê de Mandela ter perdoado quem o empurrou para cela por 27 anos, quem o castrou com martelo, mas não conseguiu perdoar a sua Esposa por um lapso de traição. Sentiu -se Pedro Mandela, mas Pedro distante da Judas e próximo de Jesus.

Moral da história

Que moral? Esta história é imoral, mas convenhamos, podemos até perdoar tudo menos o assassinato da nossa honra, e a nossa honra reside em nossa família, quando cenários similares sucedem, todos nós somos susceptíveis a cair na inércia da Zanga.

~Ab Binadre WZ

O Meu Primeiro Contacto Com O Docente Napido Foi Na Sala 1, Nesse Dia Ele Entrou De Repente, E Virou-se

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Cheio de Vazios

A obra em branco é deserta e calorosa

Sementes florescem n'alvorada flores cor-rosa

O Prefácio é de flores, carícias e corações

O Epílogo é de sátiras e lamentações

Tela preta e escrita negra

Um desenho abstrato e jocoso

Tristeza engarrafada ao álcool

Só assim, Esvazio-me de mim

E encho-me de ausência

Euforia tatuada no lacrimejar da esdera da vista

Pisco algumas vezes

E os olhos dão pista

De desabotoar uma lágrima

Pois, da falsidade sabíamos uma gota

Do defeito alheio em um mar encontramos uma pata

~Ab Binadre WZ

Violência baseada no Homem

Um jovem aparentemente calmo fez-se ao carro que fazia o troço Recamba-Mucupia, todos estávamos parados, mas no decorrer da viagem percebi que ele ostentava uma malcriadez abominavelmente calculada à detalhe para caprichar a grande dose do líbido que pulula a sua lascívia.

Ele aproximou-se e abraçou-me pelo abdômen para garantir o equilíbrio naquele sobe-desce dos solavancos que se estendem da AquaPesca aos Abreus, era escusa, mas de nada valia insurgir-me, sentia desconforto, mas de nada valia perpetuar gélido rancor.

Ele não tirou palavra alguma, sequer saudou, apenas se esparramou por cima de mim, em instantes arrastando para cima vagarosamente a minha camisa de linho, mas eu bloqueei-o, seguidamente desculpou-se, entretanto depois de um tempo flexionou a perna à minha como se quisesse interlaçá-las às minhas, olhei-o, mas ele fingiu estar atento à grande mata nas laterais da estrada, e por mais que eu quisesse me impôr, os seus músculos e a sua altura eram ameaçadoras, por isso preferi suportar a respiração quente e morna que ele exalava abraçar desconfortavelmente o meu pescoço.

Pasmem-se! -ainda estávamos a passar Mussama - e o caminho ainda era longo [...].

(...) Sinto o pênis retezado nas minhas nadegas, o movimento encosta-afasta acompanhava o balançar leve do autocarro, facilitando assim as suas intenções. Ele mostra não perceber, enquanto finge estar mergulhado em pensamentos.

Ele acarecia-me com delicadeza, sem chamar a menor atenção, não é recíproco mas o sodomazoquismo que está perpetuado no seu consciente põe nele convicção da possibilidade de cedência da minha parte, porém sei com todas palavras que estou a ser alvo de um fratterismo ao céu aberto.

Finalmente em Mucupia, desço em frente à Macanjí, embora a paragem final está à 20 metros, tornarava-se distante, prefiro caminhar que continuar a aturar o abominável, ademais para o meu espanto o jovem olhou-me e mostrou-me a palma da mão e de seguida o indicador, como quem diz " espere-me alí", ignorei, contudo enquanto andava alguém riu-se das minhas calças, preocupado olhei-as, porah!! Às minhas calças pretas estavam brancas em lugares identificados, peguei, e era nada mais que algo estranho como ranho, branco como

lanho... [...]

Sinto-me imundo quando relembro, sinto-me subalterno e o meu corpo se tornou objecto de dúvida, vêm em mim a percepção de que a posteriori homens fortes irão parar em matas, e calculosamente violar sem piedade homens fracos até a morte, pois é, cenários como o de uma rasteira no beco escuro, deitado de barriga, uma catana afiada no pescoço, e só Deus para nós acudir...

~Ab Binadre WZ


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Quando numa turma de 50, chumbam 45, o problema pode estar no próprio professor, e isso não é motivo para se vangloriar, mas sim, para fazer uma introspeção, pois a luta como professor é, sem dúvida, fazer com que maior número de alunos transite.

É triste ver docentes que acham que a sua estima, como profissional, é traduzido pelo número de alunos que reprova. Lembro-me que em tempos de faculdade, havia docentes que mesmo dando a cadeira mais fácil, chumbava-se em massa, mas isso não era tampouco questão de domínio de conteúdos, era sim, mecanismos mortos e mórbidos que docentes arranjam para elevar o seu ego, portanto ser tido como o docente Chefe das Reprovações, ou até para tirar proveito com às negativas dos estudantes.

O meu primeiro contacto com o Docente Napido foi na sala 1, nesse dia ele entrou de repente, e virou-se em minha direção, com semblante firme e forte fixou-me o olhar mostrando a cara cerrada, pensei com os meus botões - o que terei feito!?? - o meu coração acelerado quase em lapsos de um acidente vascular cerebral transbordava suor de dimensões fluviais, ademais, permaneceu assim por uns longos 2 minutos, eu fingia estar a olhar o meu caderno, mas ao levantar a minha cabeça reclinada pelo peso da vergonha encontrava a sua feição facial ainda fechada. Entretanto não era absolutamente nada pessoal, ele apenas estava a pensar, e em seguida questionou: " esta é a Turma do primeiro ano do curso de Línguas?".

E eu respondi dizendo: "sim!".

Soltei um suspiro de alívio, e olhei a sala toda, houve quem soltou um riso agudo, mas para mim apenas o novo estado de espírito me confortava, e me interessava agora reanimar o meu coração da aparente paragem cardíaca. E assim foi, anos com um docente sempre na paz, mas com postura de um docente mau.

Napido tinha postura de um saldado em campo de guerra, mas era apenas um doce docente de literatura.

Passado um tempo ele foi ao Brasil, e já não mais voltava com frequência à Moçambique, e do seu círculo de amigos houve quem o fez tomar um brinde de desconfiança, é, é isso, doses e mais doses de um cocktail serpenteado de rancor, e quando voltou ao Pequeno Brasil aos poucos esqueceu o caminho da Sagrada Família, porque os 4 anos valeram-lhe um coração despedaçado em 4 pedaços. O instinto de desativador de minas que havia deixado no já remoto ano de 1992 reativou-se, dois litros de combustível eram poucos, agora sim, 10 litros davam para atear fogo, fazer aquela relíquia de pessoa que valia menos que uma lenha virar fogo, queimar até ao apogeu do obstinadamente o que ela guardava nas entranhas do seu íntimo, deixando entre ele e a esposa apenas poeira do pó mofado do antigamente.

Sentou-se segurando um cigarro entre o dedo indicador e máximo, contemplando assim tudo a sua volta, e percebeu o porquê de Mandela ter perdoado quem o empurrou para cela por 27 anos, quem o castrou com martelo, mas não conseguiu perdoar a sua Esposa por um lapso de traição. Sentiu -se Pedro Mandela, mas Pedro distante da Judas e próximo de Jesus.

Moral da história

Que moral? Esta história é imoral, mas convenhamos, podemos até perdoar tudo menos o assassinato da nossa honra, e a nossa honra reside em nossa família, quando cenários similares sucedem, todos nós somos susceptíveis a cair na inércia da Zanga.

~Ab Binadre WZ

O Meu Primeiro Contacto Com O Docente Napido Foi Na Sala 1, Nesse Dia Ele Entrou De Repente, E Virou-se

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A traição da Saravi

A iluminação pública do poste facilitavam a visibilidade dos gestos apressados dos amantes ao tirar às roupas. O marido da Saravi abriu a porta, deu um passo para frente e outro para a direita, abriu ligeiramente as pernas para se apoiar, então viu o que fazem nos filmes adultos, mas desta vez ao vivo, bateu a catana contra a parede. O amante pego em flagrante está de boxers pretas com listras azuis, os olhos bem abertos, que denunciam desespero. O corpo da mulher expressa um panorama incompreensível, entre uma excitação que se deteora lentamente na vergonha misturada ao medo. Até aquí só se passaram 30 segundos, mas os segundos têm duração e intensidade indescritíveis com palavras.

O marido parece desnorteado, fora de si, ele só sabe que tem que decidir rapidamente o que fazer, o tempo está agindo contra ele. Ele nunca esteve em uma circunstância similar, só ouvia cenários do gênero em conversas de bares com amigos.

Num ápice, se vê com a catana apontada para o amante da esposa. Mas antes liga a luz, isso mesmo, mirou que o tal amante até deixou o relógio na mesa de cabeceira, lembrou, sobretudo, que ele não entrou à força, alguém o deixou entrar, aliás, até combinaram, deram-lhe um sinal. Ele não é o mais culpado da situação? Pois é, para ele a maior culpada era a esposa.

Por isso a adúltera deve pagar com a morte. Entretanto, lembrou também da sua amante que vive à dois quarteirões da sua casa, sensibilizou-se com o amante da sua esposa, virou a catana brilhante e afiada para esposa, mas antes a sua consciência gravitou no racional, " E o que aconteceria se eu a matasse?"-pensou ele.

Olhou para o outro lado da cabeceira, e tinha lá a foto deles de casamento, pensou com os seus botões, "Como é possível que eles façam isso logo ao lado dessa foto?".

Nada mais faz sentido, o marido sentou-se na cama, chorou com a cabeça reclinada para baixo, e sem esperar entra o vizinho na casa tentando acalmar, nesse instante o marido traído faz a coisa mais inesperada diante dos olhares estupefatos de todos, puxa a catana até a sua têmpora lateral e imprimi com pressão a catana na testa do vizinho. Agora não há testemunhas externas, e ninguem sabe da traição, os três ocultam o cadáver, e cada um vive a sua vida.

_#Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência._

~Ab Binadre WZ

A moça da Festa

Acontecendo...

A moça da festa tinha dreads cuidadosamente aparadas e uma voz de locutora de radio. Ela bailava um sorriso muito meigo, que, por conseguinte, faziam-me voltar à minha puberdade.

A sua poderosa e magna destreza ao servir-me mais um copo mostravam uma paciência experiente de alguém que conhece os labirintos para pôr o homem na sua mão.

Depois de olhares constantes de aprovação, e sorrisos tímidos, percebi que havia química, mas não era só química, porque havia também biologia nisso, a sua anatomia era de parar o transito. Ela tinha a derme que lembrava o sol quando se põe no oeste, e o relógio no seu pulso mostravam que era pelo sangue azul que o objecto pulsava.

Eu aproximei-me ao som da "Vanessa da Mata", ela sorriu ao ver-me tomar iniciativa, conversamos sussurrando no ouvido sobre trivialidades, estabelecendo aos poucos a tão desejada ligação afectiva, que era afinal tudo o que eu procurava para subir para o passo seguinte. Eu dancei na melodia do saxofone, imitando simbologias de kamassutra no encosto à hóstia entre suas ancas.

Disse para ela que me podia encontrar num outro lugar, subí, então, até ao andar de cima no lugar combinado. Uma vez dentro , aproximei-me dela, toquei-a na cintura, viví a fantasia que havia imaginado, a sua audácia e cedência fizeram-me prostrar entre mil expectativas.

Ela sentiu algo elevando-se, não era o meu pé, na-na-ni-não, era talvez a adrenalina que se apoderava do líbido nas minhas entranhas, num estranho delírio entumecidos entre o espírito e a matéria.

Ainda no ritmo do clima que se aflorava, tentei meter a mão na sua blusa, ela continuou inerte, mas quando eu ia pegar os seios, ela disse : "Pare moço, eu tenho namorado e gosto muito dele, não gosto dessas faltas de respeito, eu não traio meu namorado".

Desceu às escadas chateada e voltou à festa, minutos depois eu também voltei, mas já não havia mais conexão entre nós, não tardou, ela saiu da festa.

Fiquei sem saber se até onde chegamos não era traição!!? Traição é também é retribuir olhares, dar esperança, mas enfim, se eu me beneficiei de uns "pegas", porque estaria a criticá-la, e ainda são 19h e parece que tem uma moça sentada no canto, deixa aproximá-la...

Em actualização....

~Ab Binadre WZ

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Sou uma pessoa pessoa nua aos olhos despidos.

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