10 Things I Hate About You (1999) Dir. Gil Junger

10 Things I Hate About You (1999) Dir. Gil Junger
10 Things I Hate About You (1999) Dir. Gil Junger
10 Things I Hate About You (1999) Dir. Gil Junger
10 Things I Hate About You (1999) Dir. Gil Junger
10 Things I Hate About You (1999) Dir. Gil Junger

10 Things I Hate About You (1999) dir. Gil Junger

More Posts from Auroraescritora and Others

1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XVI

Oii, como vai? Estamos tendo alguns dias de produtividade, não? O capítulo ia sair antes, por causa do feriado me permiti descansar. Eu definitivamente desisto de ter um cronograma de postagem, mas vou tentar atualizar toda semana. Então, é só passar aqui uma vez por semana, na sexta, porque se eu postar algo vai estar pronto na sexta até as 12h. E tipo, considerem os textos por aqui como rascunhos iniciais, ok? Ainda estou na minha fase criativa e eu amo colocor sub-plots e outras coisas no meio do enredo principal. Se eu seguisse meu planejamento original eu já teria terminado a história. Então, vamos relaxar e nos divertir. Obrigada pela presença!

Avisos: Aspectos mentais (Aqui teremos algumas conversas sobre esses assuntos)

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV

Nico colocou a caneta na última página em que havia escrito e repousou o diário ao lado de seu travesseiro, se espreguiçando. Ele tinha escrito mais do que pretendia. Bem, Percy teria uma pequena surpresa quando lesse. Mas no fim, Percy estava certo, escrever tinha tirado a pressão em seus ombros que Nico nem sabia estar lá. Foi um momento mágico, ao colocar seus pensamentos no papel, sua mente ficou leve e vazia, como se contasse o que o incomodava para alguém que não o julgaria e não tentaria dar ‘conselhos’ que ele não havia pedido.

Cansado de esperar, Nico deitou na cama e colocou a cabeça no travesseiro. O que Percy fazia para demorar tanto? Quando menos viu, tinha fechado os olhos, os abrindo novamente para sentir algo macio deslizar por seu corpo. Era uma toalha úmida e morna que Percy segurava. Nico piscou lentamente e então a figura de Percy se fez presente, cabelos molhados e peito desnudo, vestindo apenas uma tolha enquanto limpava seu corpo com delicadeza.

— Quer tomar um banho? — Percy murmurou, se aproximando mais dele, o fazendo se sentar contra o batente da cama. — Enchi a banheira pra você.

— Pode ser. — Ele deu de ombros, parecia uma boa ideia. Nico raramente via motivos para usar a banheira.

Assim, Percy o segurou pela mão e o guiou para o banheiro, perguntando: 

— Como você se sente?

Ele não sabia. Um leve ardor que pulsava dentro dele, talvez? Um cansaço muscular e mental? Um relaxamento que nunca havia sentindo antes? Era tudo isso junto e mais. No geral? Nico se sentia bem, ou tão bem o quanto seria possível, parecido com quando ele ainda não tinha fugido para a Itália, talvez até melhor, agora que ele não precisava esconder o que sentia.

— Estou bem. — Nico deu de ombro novamente.

— Você se lembra das nossas regras?

Infelizmente, Nico lembrava. Percy devia estar se referindo a sempre ser sincero.

— Eu não sei. — Nico disse, tentando ser o mais sincero que podia. — É tudo muito novo para eu ter uma opinião formada.

— Nico. 

Ele parou e encarou Percy que agora tinha os braços cruzados.

— Você tem que parar com isso. Não me diga o que eu quero ouvir.

— O que você quer que eu fale?

— O que você está sentindo. Algo doí? Você precisa de alguma coisa?

— Por que você está sempre me questionando?

— Porque você sempre está tentando me agradar.

— Qual o problema nisso?

Ele olhou para Percy e Percy olhou para ele parecendo que iria explodir. Mas nada disso aconteceu. Percy respirou fundo, fechou os olhos por um momento e quando voltou a abri-los, uma aura de calmaria se fez presente. Era um daqueles momentos onde Nico sabia que não iria ganhar, não importava o que ele fizesse. Então, deixou que Percy o guiasse até a banheira e o ensaboasse devagar e sem pressa.

— Você não vê o problema nisso? Mesmo? — Percy perguntou distraído, suas mãos deslizando para baixo, entre as pernas de Nico.

— As coisas sempre foram assim.

— É por isso que eu não fui atrás de você.

— Acho que não entendo.

— Descobri que eu… não consigo me controlar perto de você. Eu fiz você agir desse jeito. Te coloquei nessa caixinha perfeita e inquebrável. Ninguém devia viver assim, conforme os desejos de outra pessoa.

— Não é verdade, eu sempre fui assim.

— Será que é mesmo? Precisou que você fosse para longe e de cinco anos para dizer todas essas coisas para mim. Se você não se sentia confortável em me dizer o que você sentia antes, o que isso quer dizer?

Nico voltou a encarar Percy que tinha um olhar distante e percebeu que isso incomodava Percy mais do que ele pensava.

— Eu não gosto de brigar. Prefiro que as coisas fiquem assim.

— Assim, como?

— Sem conflito e sem drama. Não quero ter que pensar em cada passo do caminho. Eu só quero ficar com você e… te satisfazer. Não é o suficiente?

— Eu não posso fazer isso. — Então, Percy segurou em seu rosto e deslizou os dedos para sua nuca, a massageando devagar e o fazendo relaxar ainda mais. — Como posso ter certeza que não estou te machucando ou te impedindo de fazer outras coisas?

— Essa é a questão, não é? Você se sente culpado de quer as mesmas coisas que eu.

— Nico, não me torture.

— Eu não estou. —  Quer dizer, ele achava que não estava. — Quando eu não quiser mais… essa coisa que a gente tem, você vai saber. 

— Como?

— Eu vou querer fugir. Não como aconteceu hoje. Com vontade, como se minha vida dependesse disso.

— Nico!

— Sabe, quando as pessoas tentam se aproximar de mim eu costumo me sentir sufocado. Mas quando é com você eu só me sinto livre e seguro, mesmo que eu sinta medo.

Nico achava que estava enlouquecendo, parecendo um lunático a beira do precipício. Mas era a pura verdade, o que ele buscou em todas aquelas faces, não foi a beleza ou os olhos verdes profundos, não, sempre foi aquele sentimento de segurança e estabilidade, o conforto que os braços de Percy sempre lhe deram. Pois essas coisas eram difíceis de emular; se somente ele pudesse ter encontrado isso em outro lugar, Nico não se sentiria tão controlado e condicionado a fazer aquelas coisas que Percy tanto criticava, mesmo que Percy nunca tivesse pedido por elas. No fim, ele entendia o que Percy estava tentando implicar; as coisas só ficariam piores dali para a frente e eles provavelmente continuariam nesse jogo de gato e rato por um longo tempo até que ele se rendesse. O que Nico podia fazer se Percy era o único que o fazia se sentir assim, tão livre e preso ao mesmo tempo?

— Nico. — Agora a voz de Percy soou toda rouca e firme.

Opps. Ele olhou para baixo e viu que sua mão estava no colo de Percy, em cima da tolha, mas em um lugarzinho bem estratégico.

— Por que você não pode me dizer o que te incomoda?

Ele negou, não estava pronto para dizer o que realmente pensava para Percy. Embora ele soubesse, Percy sentia algo similar ou pior. Nico viu o quanto Percy tentou superá-lo com outras pessoas, antes e depois dele ir para a Itália. Então, no fundo, discutir era inútil. Eles precisavam de um consenso.

— Isso não vai levar a nada. Eu sugiro uma trégua. — Nico disse ao invés de se explicar.

— Trégua? Isso não é uma guerra.

— Então, por que tudo o que a gente faz é brigar e transar? Eu prefiro muito mais só transar.

Isso tirou um sorrisinho no canto dos lábios de Percy.

— O que você sugere?

— Eu vou… confiar em você e fazer tudo o que você me pedir se você parar de me questionar.

Agora, Percy só parecia triste.

— Não quero que você se sinta mal e acuado. Eu só me preocupo. Eu quero que você seja a sua melhor versão possível.

— E se eu só quiser ser o Nico que quer ficar com o Percy e não ter que discutir?

— Tudo bem. A gente pode fazer do seu jeito. Você tem que me prometer que se não estiver funcionando, você vai me contar.

— Eu prometo.

Tudo o que Nico podia fazer era esperar pelo melhor e tentar manter sua parte do acordo.

***

Quando eles acordaram de novo, o sol estava alto no céu, a manhã já dando lugar para a tarde numa temperatura mais amena. Eles ainda estavam na cama, sua cabeça no ombro de Percy e os braços de Percy em volta de sua cintura. Finalmente o silêncio durava mais do que cinco minutos. Eles não precisavam fazer nada ou estar em nenhum outro lugar que não fosse ali, onde eles tinham decido estar.

— Com fome? — Nico escutou Percy dizer bem baixinho, com a voz rouca de sono.

— Não.

— Nenhum pouquinho? Daqui a pouco Sally vai vir aqui, para ver se a gente ainda está vivo.

Isso seria engraçado. Nico até podia imaginar, Sally abrindo a porta e os pegando na cama assim, pelados e abraçados. Seria ótimo mesmo. 

Com esse pensamento o assombrando, Nico se desgrudou de Percy e se sentou na cama, se sentindo levemente zonzo, porém contente, se espreguiçando até cair para trás, fechando os olhos. Talvez ele precisasse comer alguma coisa. Quando tinha sido a última vez? Ele se quer tinha comido algo na festa ou tinha apenas bebido?

— Cansado?

Nico suspirou e se deu por vencido, sabendo que sua paz estava prestes a acabar. Ele ficou de lado na cama e encarou Percy que não parecia nenhum pouco contente.

— Não muito.

— Sabe, acho que a gente devia criar um sistema.

— Eu acho que--

— Cada vez que você mentir para mim você será castigado.

— Você disse que não iria duvidar de mim!

— Não é uma dúvida quando eu sei a verdade, quando eu te vejo mentindo para mim.

— O que você quer que eu faça!

— Diga a verdade ou não diga nada.

— Oh.

— Você vai passar o resto da vida calado para me agradar?

Essa era uma boa pergunta. Era difícil voltar para a escuridão quando se via tanta luz.

— Isso não tem graça. — Ele murmurou, sentindo algo dentro do peito se alastrar.

— Não tem mesmo. Imagina o que eu sinto vendo vejo você se rebaixar, sendo menos do que você poderia ser.

— Eu não faço isso sempre.

— Não?

— Só com você.

Então, Nico observou Percy estender o braço e tocar em seu rosto numa leve carícia.

— Eu odeio o que eu fiz com você, o que seu pai fez. 

— Você não fez nada. — Já seu pai, era outra conversa.

— Eu te moldei nessa pessoa perfeita que tem medo de ofender qualquer um. 

— Isso não é verdade! Eu… 

— Quero que você grite se você quiser. Quero que você me bata, que me xingue se tiver vontade. Que se revolte. Que exija. Eu nunca mais quero te ver tão magoado.

Talvez Percy tenha razão. Mas ele tinha mesmo que fazer essas coisas? Não era algo que ele se via fazendo.

— Não me entenda mal. Você não precisa. Mas se você quiser ou um dia fizer essas coisas, está tudo bem e é completamente normal.

— Normal? Como fazer essas coisas pode ser normal?

— Deuses. — Percy o abraçou com mais força e encostou a cabeça em seu ombro. — Você não tem que ser perfeito. Você entende isso?

Mas se ele não for perfeito, ninguém vai gostar dele. Como Nico não poderia ser o que ele já era?

— Está tudo bem. — Percy disse, mas Nico tinha a impressão que Percy falava isso para si mesmo.

No fim, Nico preferiu ficar calado. O que ele tinha a dizer não faria diferença nenhuma, e talvez Percy tenha razão. Se ele não tinha nada de bom para dizer é melhor ficar calado.

***

— Deuses, o que Percy fez com você?! 

Assim que desceram as escadas, Sally os recebeu com um sorriso amoroso e abraços apertados. Isso é, foi o que aconteceu até Sally ver o hematoma no pescoço de Nico; hematoma esse que era, na verdade, um chupão bem colocado. 

— Mãe, você está exagerando.

Nico, coitadinho, olhou entre eles, tentando entender o que acontecia. E Percy como um bom samaritano, o ajudou a entender. Como quem não quer nada, Percy levou a mão até o pescoço de Nico e Nico gemeu. Agora se era de dor, surpresa ou prazer, era difícil distinguir. Fosse o que fosse, aquilo fez seu coração disparar e outra coisa acordar.

— Oh. — Nico então disse, levando a mão está ao próprio pescoço. — Eu não percebi. Está muito feio?

— Eu não diria feio.

Ele ouviu risadas atrás dele, mas preferiu se concentrar em Nico que fazia um biquinho fofo e pegava o celular do bolso, se olhando no reflexo da tela.

— Percy! O que você estava tentando fazer? Arrancar um pedaço?

— Você não foi o único. — Percy abriu os dois primeiros botões de sua camisa e mostrou seu conjunto de marcas, unhas pequenas e o formato de dentes que desciam até desaparecer dentro de sua camisa.

— Eu… eu não fiz isso! Fiz?

— E muito mais. 

Percy não se aguentou, ele riu e puxou Nico para um abraço, beijando seu rosto. Mas tudo parecia estar bem, porque assim que Percy o abraçou, Nico derreteu contra seu ombro, o abraçando de volta.

— Esta tudo bem. Você pode me morder o quanto quiser, eu gosto. — E pelo jeito que as coisas iam, Nico gostava também.

Percy ouviu um pigarro e se virou para ver Sally, nenhum pouco feliz com a demonstração de… afeto.

— Percy Jackson! Não é assim que se trata as pessoas.

— Foi algo mutuo. E se você quer saber, Nico que começou. Pode perguntar para Annabeth, ele foi a primeira a ver. Ta vendo aqui? Foi o primeiro. — E bem perto de sua nuca, onde o cabelo começava a crescer longo, estava uma marca que começava a sumir.

Nico escondeu o rosto em seu ombro e Sally cruzou os braços. E antes que outra onde de reclamações chegassem, Percy se apressou:

— Permissão para chupões? — Nico acenou que sim, muito encabulado para enfrente a sala cheia de testemunhas, o que não impediu os xingamentos e protestos.

— É o suficiente. — Sally levantou uma de suas mãos, as levando ao rosto, e se virou para Nico, o fazendo levantar o rosto. — Está tudo bem, querido? Como estava a festa? Melhor que nos velhos, tempos, não?

Imediatamente, Percy viu que tinha algo errado. De repente, Nico abriu a boca, prestes a falar alguma coisa e então, a fechou, se encolhendo contra seus braços. O pior foi ver Nico levantando a cabeça e olhando para ele, como se esperasse a permissão de Percy para alguma coisa, mantendo os lábios selados com força. Ele ouviu outro pigarro e percebeu que todos estavam esperando que Nico respondesse. Grover, Tyson e Sally, todos estranhando o comportamento de Nico.

Restou a Percy sorrir e guiar Nico para a sala de estar e sentar com ele no sofá.

— O que está acontecendo, hm?

Mas tudo o que Nico fez foi negar e olhar para o próprio colo, se recusando a encará-lo. 

— Por favor.

Isso fez Nico olhar entre os silhos para ele e respirar fundo: — Eu pensei sobre o que você disse ontem a noite. 

— Sobre não mentir?

— Sobre ficar calado.

Algo no peito de Percy se apertou naquele instante, e torcendo para que não fosse o que ele pensava, perguntou: — Por que você ficaria calado?

— Você disse que se fosse para eu mentir, eu devia ficar calado, E já eu não tenho nada de importante para dizer, vou fazer o que você pediu.

Percy achava que tinha parado de respirar. Ele não estava falando serio! Quem é que iria seguir uma ordem tão ridícula. Ele só queria fazer Nico responder de qualquer forma que não fosse aceitar tudo sem protestar, queria fazê-lo reagir e ver o que estava acontecendo. E ao contrário disso, Nico decide seguir a risca da pior forma possível?

— Bebê, por favor. Eu estava errado. Eu só queira que você reagisse.

— Reagisse, como?

— Como você quiser. — Percy então sorriu, tentando incentivar Nico. — Vamos, pode gritar comigo. Pode me xingar. Eu fiz algo muito ruim. Eu mereço uma punição.

— Punição? — Nico entortou a cabeça, feito um cachorrinho confuso e se aproximou. Ele o beijo nos lábios, num selinho doce e suave e tocou em seus cabelos, sorrindo angelicalmente. — Pronto. Sua punição.

Percy queria chorar. Por que tudo o que ele falava parecia sair ao inverso? Ou talvez fosse Nico fazendo o melhor que podia.

— Você está me punindo ou consolando?

— Se eu escolho a punição, você tem que aceitar.

Percy se deixou levar e abraçou Nico bem apertado, o ouvindo suspirar de prazer.

— Eu não te mereço. Eu só queria que você se sentisse livre para se expressar. Te fizeram ficar calado por tanto tempo que tenho medo que agora aconteça o mesmo.

— Eu sei. — Nico murmurou baixinho, parecendo contente.

— O que você tem a dizer é importante, sempre será. 

— Pensei que se eu ficasse calado não precisaria medir minhas palavras. 

— Não me faça chorar. 

— Você é um bobo. — Nico enfim diz, parecendo a única coisa sincera no meio daquilo tudo. — Eu tomei essa decisão. Eu tive toda a liberdade do mundo, mas no fim do dia, ainda sentia falta de você e de como as coisas eram. 

Por no fim, a vida se tratava de decisões e consequências. Ele continuou abraçado a Percy e entendeu, Percy estava tão perdido quando ele nessa confusão toda, entendeu que era um período de adaptação e logo tudo voltaria ao normal. Agora, o que esse normal era, ambos não faziam ideia, já que eles nunca tiveram uma amizade comum. 

— Eu sinto muito. — Nico diz mais uma vez. — Acho que é um período de adaptação. Vou tentar não levar a sério tudo o que você disser.

— Eu fico muito contente com isso. — A verdade é que Percy estava aliviado, dando graças a todos os deuses e divindades por encontrar alguém tão compreensivo, embora ele gostaria que Nico fosse mais combativo. 

Não o intendam mal, Nico era uma das pessoas mais independentes e responsáveis que ele já tinha conhecido, mas o que Nico tinha de independente, também tinha de dependência emocional. E às vezes essa dependência emocional era pesada demais para que ele pudesse carregar sozinho, embora ele estivesse disposto a carregá-la pelo resto da vida se isso garantisse a permanência de Nico em sua vida.

— Então, a gente tá bem? — Nico perguntou, levantando a cabeça e o espiando timidamente.

— É claro, bebê. Contanto que você esteja.

Nico pareceu imediatamente tranquilizado. E se era isso o que Nico queria, Percy faria seu melhor resolver as coisas. Obviamente pedir não tinha resolvido, tão pouco conversar ou pressionar. O jeito seria fazer as coisas do jeito tradicional. Não que ele soubesse estar fazendo algo no passado, mas se funcionou antes, vai funcionar agora.

Sorrindo, como se nada tivesse acontecido, ele guiou Nico de volta para a cozinha e se sentou ao lado de Nico em frente a mesa, descobrindo tarde demais que todos ouviram sua conversa com Nico. O que ele podia fazer? O bem-estar de Nico era mais importante do que os olhares de reprovação. Ele sabia que logo veria a repreensão, e se errar um pouco fosse necessário para consertar o que ele havia feito, que fosse! Percy nunca se arrependeria de colocar Nico em primeiro lugar.

— Panquecas ou ovos?

— Panquecas. — Nico respondeu para ele. Então, panquecas seriam. Não era uma novidade. As comidas favoritas de Nico eram doces, e as salgadas tinham um sentimento nostálgico, do tempo em que a mãe de Nico ainda estava viva. Então, ao lado das pequenas e da cobertura de chocolate, Percy colocou um croissant de queijo junto um copo de suco e uma xícara de café.

Era incrível mesmo. Até parecia que nada de ruim tinha acontecido a mesmo de dez minutos atrás. Nico deu o primeiro cole em sua xícara de café e sorriu como se fosse o dia mais feliz de sua vida, mergulhando em suas panquecas açucaradas. E assim, como num passe de mágica, o ambiente voltou a ser amigável, Nico conversando com Sally animadamente, enquanto ele, Grover e Tyson observavam, tremendo pelo próximo banquete que eles seriam obrigados a participar.

— Cara, obrigado por me deixar ficar. Minha mãe está de volta.

— Pode ficar o quanto quiser, o quarto é seu. Por que você não faz uma mala e fica até a formatura? Não falta muito.

— Se um ano inteiro não é muito… — Ambos, ele e Grover, deram de ombros e Grover socou seu ombro amigavelmente, fazendo os dois sorriem. Era uma boa ideia, especialmente quando ele e Nico fossem embora; sua mãe ficaria sozinha e Grover sempre seria uma ótima companhia.

— De verdade! O que você ainda faz naquela casa?

— É! Sempre vai ter espaço para você. — Tyson finalmente se dignou a participar da conversa, geralmente preferindo ficar longe do drama. — Você já trabalha pra gente, o que custa ser parte da família?

— Você chama sorrir para os clientes e levá-los para a mesa certa quando outros não podem, trabalhar?

— É claro que é. Você até usa um terno bonitinho e penteia o cabelo com gel. — Tyson continuou, todo feliz em zombar de Grover, de volta a rotina natural deles.

— Cala a boca! Aquilo nem é um uniforme. Juniper gosta disso… — As últimas palavras de Grover soaram bem baixas, parecendo estar encabulado.

E bem, quem era Percy para interromper um momento tão doce e feliz.

Ele se virou para sua comida e deu a primeira garfada em seus ovos, macios e com pouco sal, do jeito que ele mais gostava e deu um cole em seu café forte sem açúcar ou leite, percebendo que Nico já tinha terminado de comer e olhava para ele com um sorrisinho no rosto.

— O que foi, hm? Quer mais?

— Não. Eu gosto de te ver feliz e se divertindo com seus amigos. Você não costumava fazer isso.

— É verdade. Eu disse que tinha problemas, não disse?

— Acho que não levei isso a sério. Você sempre parece tão decidido e confiante.

— Isso não quer dizer que eu estivesse certo.

— Hm. — Nico murmurou, pensativo. — Nunca pensei por esse ângulo. Acho que todos tem algo a esconder. Algumas pessoas só esconder melhor.

— É isso mesmo. Quanto mais coisas as esconder, melhores atores somos, não? — Percy não pode se conter, Nico estava sendo tão sincero que ele merecia uma recompensa. Ele puxou Nico pela nuca e o beijou ali mesmo na frente de todos, um beijo daqueles destinados para quatro paredes.

— O que foi isso? — Nico disse assim que recuperou o folego.

— Uma recompensa para um bebê obediente.

Corando dos pés a cabeça, Nico apenas olhou para ele, fazendo um biquinho lindo, mas sem reclamar. O que ele podia fazer? Se era desse jeito que Nico entendia, então era como seria dali para frente.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

E então? Eu tenho a impressão que o Nico está se tornando tão dramatico... ou será a visão do Percy sobre ele? Bem que eu também acho que o Nico pensa que o Percy é um pouco dramatico também 🤣🤣🤣🤣 Qual sua opnião? Sua comentario me ajuda a entender os pontos fracos da história para que eu possa rescrever da melhor forma no futuro.

Obrigada por ler!


Tags
1 month ago

No matter how much you dislike your own writing, I promise you it’s better than AI

1 year ago

THERE'S NO PLACE LIKE HOME - PERCY/NICO AU HIGH SCHOOL - CHAPTER IV

Hi, I came earlier than expected. As I had some time free, here's another chapter. There's probably more until Friday, but I'm not sure. Hope you enjoy. And thank you for your support in advance.

In this chapter I need to give some warnings. For those who know me, they know that I always write about sex, whether in the beginning, middle, end or during the whole story, but as this blog is new, I thought it would be good to let you know. Another thing is that, as I am posting as I write, some things may change. So, if there's something new that has changed, I'll let you know in the final notes or here at the beginning. And like, I mean, I don't like very... nice characters, so Percy and Nico's personalities will start to show, okay? Nothing villainous, but it could generate some kind of discussion, and I don't warn you about that things. In fact, I rarely do announcements, although I do enjoy talking about the story. (Warnings are about things I don't usually write about, subjects too taboo, or some kind of non-con). In this way, you are invited to give your opinion on any aspect of the story, whether in Portuguese, English or Spanish. Yes, I'm almost trilingual or would I be polyglot? srsrsr Anyway, I hope it's a good read!

Previous chapters: CHAPTER I / CHAPTER II / CHAPTER III

"Then, let me decide. I just need your permission.”

"Permission to do what?"

Nico watched in slow motion as the hand that had been around his shoulder traveled to the back of his neck, massaging the spot, and gently pulled him closer, tilting his head until it reached just the right position for Percy's lips to finally come down against his in the sweetest, most innocent kiss he'd ever tasted, as if Percy was determined to regain everything they'd lost, starting with a tender, chaste kiss, a light brush of lips, candlelit dinners, and... and a lot of hugging?

The problem was things didn’t stay chaste for long. Moaning and shuddering, Nico felt one of Percy's hands slide down his back in a slow, willing caress, slipping inside his shirt, pressing him against his chest just as he opened his mouth in a needed gasp to have his tongue captured and sucked, so deliciously that he found himself closing his eyes and moaning again, clutching Percy's shoulders fearing he would fly away.

"That’s good, hm?" Percy murmured sometime later, lips still glued to his, nibbling slowly, hands safe and away from any sensitive parts. For now.

That was so unfair! Nico had waited so long for this moment! And now it was hard to think, let alone return an acceptable answer. He had missed that closeness and mostly had missed kissing Percy, even if Nico had only kissed him once before heading off to Italy, embarrassed and with his tail between his legs.

"Baby.” Percy whispered once more against his lips and licked them, catching him off guard once more, his tongue finding Nico’s, sealing their lips together, Percy's hands digging into his hair, pulling it a little, making him moan, while the other hand on his waist dragged him across the bench, pulling him closer, almost putting him in his lap, that is, when coughing was heard somewhere near them.

"Are you gentlemen ready to order?"

The kiss was broken with a wet sound and a needy whimper that came from Nico himself. The truth was simple, Nico was flying, floating in sensations he didn't even remember ever having, and not even the waiter trying to get their attention could stop him from feeling it. Then, his back was placed against the seat of the bench, and Percy's hands returned to his shoulders, now massaging him slowly as if that would calm him down. He heard a chuckle, and then Percy's voice came through the room, husky and slow, asking for wine and the dish of the day. Just one dish. Anyway, it's not like they're going to eat a lot.

"Thanks.” Percy said after a few minutes, Nico was content to sit still and watch the waiter walk away in embarrassment.

“Bad boy, embarrassing poor servants. What will they say about us?”

"Who's bad here?" he found himself saying, not the least bit sorry, although he was not the one who started it.

“You're right, I am. As long as you're good to me.”

He didn't even bother to answer, just looked at the smug expression on Percy's face, so arrogant he had the urge to show him who was in charge. Then, as if by magic, Percy smiled and held his face and pressed their lips against his for a long time in an affectionate gesture that warmed his skin the way something more intense would.

"Don’t be mad.”

"Do you think you can solve everything with kisses?"

"Not everything. Sex and gifts can also help. Who knows a very relaxing massage?”

Nico felt like hitting Percy until he couldn't anymore. Luckily, their food arrived, and an entire bottle with two glasses was placed on the table.

"Are you trying to get me drunk?"

“It's your favorite.”

It really was his favorite, dry and red, strong. A good vintage too. He wondered if every Italian family was like that, looking like they had wine in their veins instead of blood. It didn't matter, so Percy opened the bottle and filled their glasses to the brim.

“To new beginnings and old friends.”

They toasted, taking a few mouthfuls in between kisses and laughter, and drank some more until the bottle was empty, the sky outside long ago dark, lost in the black of the night along with any inhibitions they might’ve had.

***

And as he'd said before, his life was one big cheap cliché. Nico didn't remember how he got home, who opened the door, or how they got upstairs to his room. Had they locked the door? Where was his backpack? And the guitar? Had they--

"Nico… baby…" He threw his head back and moaned. He was so drunk, his legs on Percy's shoulders and hands gripping anything he could get hold of.

It hadn't been long since Percy had thrown him onto the bed and ripped off his shoes and pants, boxers, jacket, and shirt all at once. He barely had time to climb onto the pillows before Percy was there, between his legs, touching, kissing, marking with his teeth wherever they landed. Everything was going so fast that when he least realized it, Percy was licking his cock quickly, from top to base, to go past his balls and then…then his entrance, nibbling and using his fingers and tongue, both of them fighting the drunkenness and the narrow path, so narrow... it'd been so long since he had tried anything, even if that thing hadn’t been successful.

“Nico, are you sure--”

"I am! I am!”

“Is everything fine? It's so tight… hmm…” But Percy was moaning as if he was the one being touched. "And it smells so good…"

Nico was so glad he'd been prepared! He didn't even have time to finish the thought when he felt... he felt Percy's fingers slip out of him, replaced by Percy's tongue, wet and slightly rough, brushing around the puckered area to force himself in, moving rhythmically… he wasn't going to make it, it had been so long since anyone had tried to touch him there, it felt so much better this time, so good he could… his spine bowed and he groaned, a deep sound coming from his lungs, escaping his lips. And, of course, Percy's mouth was already there, momentarily helping to prolong his orgasm, Percy's fingers penetrating him again, now sliding around more easily, the lube finally doing its job. But it was too late. Percy's lips on his cock were too intense, more than he could handle. He finally felt himself coming and coming as Percy sucked him hard, licking the head, making it ache so good he had to pull Percy by the hair to push it away from his cock, still pulsing with the semen that escaped from Percy's lips, trickling down his neck.

"All good?” Percy asked, but he didn't know. It felt like Percy had ripped his soul through the orgasm. Nico could barely open his eyes or breathe, still feeling himself throb and shudder. "I hurt you?”

Nico could only shake his head, trying to control his body. It’d been so sudden that his nerves were still trying to keep up with the events, and he… Nico couldn't remember anyone ever doing this for him, so… so… thoroughly.

“Nico.”

He was trying. He swore he was. He was just having a hard time getting his head to stop spinning.

“Nico, look at me.” So he did, because it seemed simple enough.

"Here you are. My Nico lied to me?”

"I lied?” Nico didn't understand the question. Why would he lie? He blinked slowly and saw that Percy didn't look angry. He was lying between his legs, still fully dressed. Percy held Nico’s hair and stroked it with a pretty smile on his face.

"When was the last time?”

"I don't know. Never? I never got to… you know, go to the end.” He found himself sighing, his eyes growing heavy from Percy's fingers on his scalp, slowly lulling him to sleep.

“That explains a lot.”

“Hm?”

“Why don't you get some rest?”

"Where are you going?” But it was too late. With another sigh, his eyes closed once more, putting him to sleep faster than any pill ever could.

***

When Nico opened his eyes again, it was still dark, and the clock on the wall marked two in the morning. They were still in Nico’s bed, and as usual, Percy had kept his promise; they were sleeping on their sides, the sheet covering them, Percy behind him, hugging him around the waist, with his other hand under... under his head, curling around his neck, chest against back, face against the back of his neck and, maybe, he was holding on to this one arm around his neck like he was hugging a teddy bear close to his chest. Strangely, he didn't feel suffocated the way he would with anyone else, it was like… like a physical reminder that they were here together, and this time Percy wasn't going to let him get away.

What was he doing? A few hours ago he was saying that he wasn't ready and that he didn't want a relationship, and now… what? Was he comfortable staying in that position, trapped in that more than possessive hold, and still… still enjoying it? Approving Percy's attitude? He had sworn he would never let anyone get that close again, in that affectionate way, but this was Percy, wasn't it? Nico knew he could trust him. Right? And after all, it was just sex. What was wrong with that? Even if he was talking about Percy, the person who knew him the most in this world...

That is, he had come back because he missed Percy, but he didn't expect to be reciprocated and much less so quickly, also because they had so much time together and nothing had happened in the past, so why would it happen like this? Out of the blue? He knew Percy tried to be the best version of himself, though, knowing Percy the way he knew him?... Well, Percy wasn't the kind of person to forgive easily, a trait they both shared. Then, no one could blame him if he was expecting to spend time with his friend to finally come to terms with the fact that things between them weren't going to work out. Now, he found himself at this dead end, actually being reciprocated. The truth is, Nico hadn't prepared for any of this, hadn't planned or thought about what Percy liking him back really meant for his future. He would probably have gone back to Italy after graduating in a few years, staying long enough to take care of what he needed, and then…then he would do what his father had been asking him for years.

What was he supposed to do now? This couldn't be a good idea, he was sure something would happen and destroy everything because that was what happened to him, and he would have to deal with the consequences. So why did he get carried away? Was it because of the wine? What excuse would he use now that he wasn't drunk anymore? Why was he still in the same position, as content as he'd ever been, letting himself be held like that and feeling Percy practically press him against the bed in his sleep? And if he--

“Nico?” Percy said hoarsely, his sleepy voice drawing his attention.

"Did I wake you up?”

"Your heart. Is racing.”

To prove his point, Percy brought his hand to the middle of Nico's chest and massaged the spot, moving his hands up and down, making things worse. Nico wanted to cry and wanted to struggle. He wanted to run back to Italy and hide where no one would ever find him again. In the end, all Nico did was lie still, barely breathing, feeling Percy move against him. Percy tucked one of his legs between Nico’s, making him gasp as Percy brushed his lips against the back of his neck, turning Nico’s head slowly toward him until Percy brought their lips together in a slow, affectionate gesture.

"What happened, hmm? What's the problem?” Percy said, sounding more like he was asleep than awake, grinding against him, slow and calm, in control.

Nico didn't know exactly what was going on, he just knew it was working. Feeling skin on skin and so safe, he let his breath out and opened his mouth, finding Percy right there, ready to welcome him sweetly, going back to hugging him tightly, sliding their tongues together, easy and delicious, as if they had always had done that, as uncomplicated as breathing.

"Aren't you going to tell me?" Percy pulled away for a moment and blinked slowly at him, a little more awake.

Nico just looked at Percy, hair tousled and lips swollen, eyes almost closing with exhaustion. That's when reality hit him like a punch in the stomach. He loves Percy, really loves him. Nico didn't like Percy because no one else wanted to be his friend at his worst or because Percy stood up for him during childhood, it wasn't even because Percy had always been his best friend and always would be. Now, looking into those green eyes, he finally realized the truth. How could he not love someone so generous and caring, someone so kind? So helpful, always willing to solve his problems without Nico even having to ask for help?

"I love you.” Nico said without thinking, distracted by the way Percy leaned towards him once more, about to give him another kiss. That made Percy stop in his tracks, wrinkle his nose in a confused expression, and then smile, moving the rest of the distance closer, touching their lips in a light brush.

"I love you more. Very. A lot more.”

It was strange. He didn't feel any different than he had five minutes ago, but it was good for his heart, allowing him to lift a weight off his back that Nico didn't even know was there. Percy saying he loved him didn't make him feel better or worse, either. It was a pretty obvious fact, especially after seeing everything that had happened these last few years. The only apparent effect was to warm his heart, like the phone calls did, like looking into Percy's face and seeing the warm smile there, always available for him, or how Percy's arms were always open to receive him.

“No need to worry about it." Percy said, going back to caressing the middle of his chest, turning him to face Percy and hugging him again, not an inch of distance between them, Percy's hands sliding down his back, one of them digging into the hair at the back of his neck, Percy's favorite place to touch him now, and in the past when he didn't know what that gesture meant. Or when he chose to ignore the fact.

"Worry about what?"

“I can see it in your face.”

"I did nothing.”

“But you want to. So, before you create these stories and act impulsively, talk to me.”

“Per.”

“You promised you wouldn't run away.”

"When was that?”

"When you said you come back to stay."

Nico didn't promise anything, but it was like he had.

In the end, Percy was right. He should worry less. What was the use of anticipating what might happen if the future had so many possibilities? Or those positive, happy thoughts could be Percy's influence on him. Nico suspected that once Percy stopped touching him, those worries would come back like an anvil thrown at his head. However, at that moment, he would let himself be comforted and hugged, he would let Percy's smile light up the darkness around him, and he would let one more kiss make him sigh and forget that tomorrow was a new day and that with it, more problems would appear to worry him.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Thanks for reading! Comments are always welcome^^


Tags
6 months ago
Hoje Faço 2 Anos De Tumblr! 🥳 Nem Acredito Que Faz Tanto Tempo!

Hoje faço 2 anos de Tumblr! 🥳 Nem acredito que faz tanto tempo!


Tags
1 month ago

I like your interpretation of Nico that he's bad at outright lying but good at carefully wording things to give the appearance of the truth.

It fits with what we know of him. For example, I don't think he actually lies to Percy in SON and tells him he doesn't know him; he just doesn't say that he does know him. Then when Hazel calls him out on it he pretty much admits it to her.

Even Hades himself calls Nico honest (along with dense, ouch) in TLO, which makes him deciding to send Nico to New Rome chronologically like a month later even funnier. Like, he thinks his son is fundamentally honest, and proceeds to send him to bluff his way in as a Roman anyway.

Nico: "All I did was show up at the gates and tell them my father the Lord of the Dead sent me! It's not my fault they assumed I meant Pluto and not Hades!"

it’s funny that when he’s faced with the need to lie proper he’s shite..

TLO

I Like Your Interpretation Of Nico That He's Bad At Outright Lying But Good At Carefully Wording Things
I Like Your Interpretation Of Nico That He's Bad At Outright Lying But Good At Carefully Wording Things

he opts for manipulation or straight up walking away rather than lying to percy’s face

I Like Your Interpretation Of Nico That He's Bad At Outright Lying But Good At Carefully Wording Things

hades isn’t too impressed but his opinion’s biased bc he implies he thinks nico to be “dense” while nico’s not stupid by a long shot (he is only like 12 tho)

SoN

I Like Your Interpretation Of Nico That He's Bad At Outright Lying But Good At Carefully Wording Things
I Like Your Interpretation Of Nico That He's Bad At Outright Lying But Good At Carefully Wording Things
I Like Your Interpretation Of Nico That He's Bad At Outright Lying But Good At Carefully Wording Things

throws back the question (finge demencia), changes the subject again, and finally he just confesses and tells hazel “can’t tell sorry”

and yet he convinces everybody of what he wants: percy falls for it twice, CJ accepts his story, hades fights for his family, despite that last not having nico lie, it means he can clearly manipulate people well enough 🤔🤔

1 year ago

Imagine #118

Imagine Percy and Nico being soulmates, but Nico never put in the Lotus with Bianca. Nico grows up knowing something is missing and training to be the one of the prophecy. He eventually finds the Lotus hotel on a quest and ends up trapped, because he’s a loner. Percy goes on his first quest, but this time he has been warned of the Hotel because Chirion knows it attracts children of the big three now. (Due to Nico) When Percy encounters the hotel with Annabeth and Grover they still enter because they’re exhausted. Nico is now Percy’s age and when the two meet. Percy talks to Nico long enough for Nico to remember more of his past and the two escape with Annabeth and Grover. The four complete the quest without a hitch, Nico having the ability to calm his father and convince him to release Sally. The four then confront Ares and Nico gives Percy his pink triangle he received back in his own time when Annabeth gives her camp necklace and Grover gives the tin can. The four fly to return the lightning bolt, Percy and Nico comforting each other due to fear of air travel. They go to Olympus and things play out like in the books, with the exception of Zeus being “ugh. Hades’s brat is alive?!” Percy defends Nico and Poseidon is like, “You should probably go, Percy.” Then, Percy checks on his mom. They then go back to camp and all four are honored. Nico is astounded by the demigods and has a hard time processing everything, especially the slang. Chiron welcomes Nico back and the two share an emotional bonding moment that everyone is like, ‘daww’ at. Luke betrays Percy in the same way he did in the actual books. Then, at the end of the book, Percy asks if Nico can come live with him and Sally and Sally says yes. The two go to school together and its cute.

Second book plays out as normal, with the only exception being Nico sneaks out with Tyson, Annabeth, and Percy. (And Nico has to be comforted by Percy due to fear of water that’s similar to the fear of the air). Thalia is returned to a living state and the children of the big three kind-of clash, but not really because all three are there and Nico becomes a kind-of mediator.

Then, Bianca is released from the Lotus. Thalia, Nico, Percy, and Annabeth are sent when Grover IM’s about her. Nico recognizes her immediately and wants to run to his sister, but is held back by Percy, who tries his best to explain that she wouldn’t remember him. Nico knows this to be true but still hates it. Percy goes to rescue Bianca and Annabeth falls off the cliff. Artemis saves them and Apollo informs everyone of not only Thalia’s age, but Nico’s as well.

Nico, apparently, now has the same birthday as Percy and they are both the same age. The two find this cool and just high-five. Though Apollo is seen glaring at the back of the bus (where Eros sits invisible shooting an arrow in Nico). Nico idolizes Percy for a bit there because of how brave he was in defending his sister. Then, Nico starts to hate himself for feeling his feelings. (Remember the era he grew up in.)

Percy follows the hunters and grover on the quest, and promises Nico a similar promise as in the book, because, “While I can’t keep her safe or make her remember, you can at least keep her safe. Promise me, Percy!” When Percy returns and has to give the news of Bianca, it crushes Nico. And, were it not for the deep friendships he had already formed he would have likely run to Sally. Percy comforts Nico as best he can, and Chirion permits Nico to raise Bianca. Percy then gains the idea of contacting the Hunt and having them say their goodbyes to Zoe. Nico thinks this is a great idea and Chirion contacts Artemis. 

They contact Bianca first, in-case she had anything to say to Zoe. Bianca remembers Nico,albeit faintly and the two share a “What might have been” moment before everyone else says goodbye to her. Then she leaves with a Thank you and telling Percy to not feel guilty (though everyone can tell he totally does)

Then they contact Zoe and a lot of the people cry. After everyone finishes (Annabeth ends up asking about the one-battle-i-can’t-remember-the-name-of for her dad, which Zoe finds sweet and gives percies details) 

After the goodbyes are finished and Zoe is sent off Artemis thanks Nico and actually gives him a hug. (Whispering in his ear, “I know it hurts, but we both must move on.”) Everyone is stunned by this but most see it similar to when Thalia hugged Percy. (Platonic hugs are the best things ever.)

Then, Percy and Nico head back to Sally and finish off the school year.

The fourth Book is changed, simply due to Nico not running. So this gets a bit complicated to imagine. Let’s just say, Percy, Annabeth, Tyson, Grover, and Nico all go on the quest. Nico runs away after admitting his feelings  and being scared of them. They run into him with Minos who is telling him lies. Percy convinces Nico to come with them. Rachel Elizabeth Dare is necessary. Pretty much the rest of the book is the same except Nico stays at camp at the end Percy ends up on Calypso’s Island she helps him figure out his feelings for Nico and during this she falls for him (he still grows a garden in New York to honor her) and Percico becomes a couple during the next school year because they both like eachother and Percy  shows him different cultural things like, “Hey, It’s okay to be Gay.“ 

Sword of Hades happens, and Nico comes back to Sally’s house after dealing with the Bob situation. Now, Nico and Percy have to deal with sharing the prophecy and Nico convinces Percy to bathe in the Styx. Sally gives approval. (And this time Percy isn’t captured by Hades because Nico would have memories of his mom (including Zeus killing her) and Hades understands they will share the prophecy.) Nico is what thethers Percy to the world. 

Then Last Olympian pretty much plays out the same way, but Nico convinces his father, a bit easier, to help fight for Olympus. 

Nico ends up with Percy and helps Luke make the decision. He then travels to the Underworld to garentee Luke to get whichever spot in the Undewrold he wanted. 

At the celbration, Nico and Percy come out as couple to camp (cupcake scene and underwater kiss cannot be stolen from Percy) 

Then Lost Hero happens and Nico reports back to Sally whenever he is not searching. He ends up in the underworld a few times and finds Hazel. He saves her and Hades guides him to be Pluto’s Ambassador. 

During SoN, Percy remembers Nico. When he sees Nico he demands information and Nico tells him honestly and Percy can see the pain and sincerity in Nico’s eys “I wish I could tell you, but I can’t. You need to find out on your own, no matter how much this hurts I’m sorry.” Percy doesn’t like it, but accepts it after Nico begins to have tears stream down his face.

When Percy regains his memories in SoN, he gets frustrated at Nico but understands and cares about him a ton.

Annabeth is still the one of the seven and she was still worried. (Hey, you have that close of a friendship with someone, wouldn’t you judo flip them for being gone that long?) The seven end up sailing and MoA happens. (Only there is a kiss when Nico and Percy are reunited.) Percy still cares about Annabeth and still ends up helping her (because, again their best friends. Come on. Platonic love exists people!) So, then Percy and Annabeth still fall into Tatarus. Nico and Percy shout ‘I love you’s as Percy falls, both sobbing and Annabeth shocked Percy would fall with her. 

Nico leads them to the House of Hades (Cupid sequence is Nico admitting he still feels like he shouldn’t like guys in that way and cupid being a freaking nice character and actually helping Nico with his feelings, and Jason being a good person and accepting Nico and becoming his friend though discussion and shared experience.) 

House of Hades then on happens similar to how it did in the book, but with platonic-still-deeply-care-about-eachother-just-not-romantically-okay-Percabeth instead of romantic-lets-kiss-type Percabeth. When Nico learns about Bob he freaks out and just Nico-sadness. 

Then, Nico volunteers to Shadow Travel with Reyna and Coach to get the Athena Pathenos to camp. Percy doesn’t want him to leave, but Nico promises to see him soon. (Kiss moment) Then the three leave and the seven are off to Athens.

Blood of Olympus happens (but with more actual blood.) Annabeth and Percy get seriously injured (though they don’t die) and when Apollo gets there he can partially heal them, but they cannot fight geia directly due to the sheer amount of injuries. (Plus he’s like “Woah! You two need to talk to me later because I need to physco analyze you. Tatarus did some serious crap to you two. And Nico went there too? Gosh dammit, take him along to. when you meet with me, okay?”) (So, there, reason for no direct fighting) When the giants were fighting frank, the one with control over fire almost burned his stick to a crisp, so he decides to sit out the direct battle, due to the “Storm or FIRE” part of the prophecy. Everyone is pretty much okay with this because, “WE CAN’t LET YOU DIE FRANK” Hazel, however, climbs on Festus and helps destroy Mother Earth. She uses the soil in the airborne body of Gaia to morph the earth goddess and make her more vulnerable. Piper works on Lulling her back to sleep with a lullaby so strong most wear earplugs. (Plus, Leo helped by giving her megaphone) Leo works on his fire part. Nico is still fading from shadow travel, but he, along with Percy, Annabeth, Tyson, Grover, Frank, and Reyna convince the two camps to stop fighting, though there have already been many casualties. (Most well known being Clarisse, having died protecting one of the younger campers (whom she had earlier been teasing) who had snuck up to help fight. Octavian fires himself, though many try to stop him. Jason flies Hazel and Piper to the ground in time and Leo promises to jump and says him “you’ll have to catch me” line from Lost Hero. Leo doesn’t jump and with the combined efforts of Hazel, Jason, Piper, Festus, and the two sacrifices of Octavian and Leo Geia is defeated.

Leo saves Calypso from Oygia and the two return to camp to find his memorial being presented by Nico with the 7 and coach hedge speaking on his behalf. The two wait until Coach finishes to enter the area. Annabeth just cries out, “NOT AGAIN” (Because of Percy and MT. St helens) and Nico chuckles. Piper punches Leo in the face after he makes a joke and the 7 + Nico and Coach hedge give him hugs. Calypso and Percy fist bump and Percy apologizes for not following up with the gods. 

Then, Celebration is had for Leo’s return and Nico and Percy make sure the two get dumped in the lake for their initiation. 


Tags
1 year ago

Thank you so much! You described everything perfectly! I rarely see Luke being in any spotlight and even Clarisse. As for Percy... he seems so apathetic to me, you know? Most of the time I feel the need to fill that space with something more interesting 🤣🤣🤣😉😉 I am soooo happy to receive your comment. I know people like what I write, but it's another thing to get that feedback, something more real, you know? It makes all the difference. Thanks really, I feel like I'm not writing for the walls^^ Makes me want to write even more.

See ya!

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO VII

Oii, como vai? Esse era para ser um capítulo curto, ai resolvi fazer algo especial mais para o final. Espero que vocês gostem! Vejam as notas finais para mais informações.^^

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI

— Presta atenção! — Percy gritou e passou a bola para Chris Rodriguez, um garoto alto de feições hispânicas. Um amigo ótimo, mas que agora estava lhe dando nos nervos. 

Tudo bem, não era culpa de Chris. Percy queria terminar logo aquele treino e encontrar Nico que o esperava nas arquibancadas. Era demais pedir que o tempo passasse mais rápido? Ele gritou de novo, agora vendo Charles Beckendorf se distrair com a namorada líder de torcida.

Porra, será que dava para alguém fazer alguma coisa certa!?

— Cara, pega leve! — Grover veio correndo até ele quando o treinador encerrou o treino antes do normal. — Seu garoto não está cuidando de você?

Grover estava certo, Nico tinha cuidado muito bem dele. Percy até tinha relaxado depois do ato, mas então ele sentiu aquela raiva subir para a cabeça observando aquelas pessoas cobiçarem o que era dele. Quando Nico era solitário e indefeso ninguém fez nada, preferindo o isolar, mas agora que Nico cresceu e ficou alto com aqueles ombros largos e intensos olhos negros, levando seu violão pelos cantos, praticamente sendo impossível não se encantar quando ele cantava, pensando que ninguém o via, isso o tirava do sério. Trazia seu pior lado para fora.

Ele admitia que estava enlouquecendo, devagar e constante, brigando com quem tentasse se aproximar. Esse devia ser o único motivo para ele querer que as pessoas ficassem longe de Nico. Quer dizer, não era muito diferente do que acontecia antes. Não que ele tentasse esconder, Percy afastava as pessoas de propósito e sabia disso. Nico também sabia disso. Até o zelador sabia. Ele queria se sentir mal por agir dessa forma, impulsivo e… tão errado. Pensou que esse Percy tinha ficado no passado e que ele tinha morrido com a partida de Nico, se achando tão adulto agora que não agia dessa forma. Isso é, até Nico voltar e mostrar para ele que ainda era o mesmo menininho inseguro e ciumento.

— Per-cy! Terra para Percy. Tem alguém em casa? — Grover disse e balançou a mão em frente a seu rosto, vendo que agora um grupo de garotos se formava ao redor deles.

Era normal, afinal ele era o capitão e eles costumavam ter conversas sobre possíveis mudanças na estratégia de jogo. Hoje não era um desses dias, hoje ele não tinha prestado atenção em nada, em passes de bola, a posição dos jogadores na quadra ou quantas cestas foram feitas.

— Desculpa, gente. Vocês estão dispensados.

— Jackson, qual é? Fala logo. — Luke disse, caminhando despreocupado até ele.

Percy respirou fundo e tentou se concentrar.

— Falar o quê?

— Você não vai pirar de novo, vai? — Outra pessoa falou, embora todos soassem iguais para ele.

— Quem concorda no sub-capitão tomar conta do time? — É claro que Luke falou isso já que ele era o sub-capitão.

— Façam o que vocês quiserem.

Nada importava mais do que Nico. Calmamente, ele tirou a faixa de capitão do braço e jogou para quem estivesse mais perto, dando as costas para eles.

— Quero ver quanto tempo vocês duram.

— Percy, volta aqui! Eu estava brincando! Desde quando você escuta o que eu digo?

Mas ele não voltou, continuou marchando para a saída, lembrando de pegar suas coisas perto do vestiário e só parou quando encontrou Nico na parte de baixo da arquibancada, alheio ao que acontecia à sua volta. Ele estava sentado na grama, com as costas apoiadas no pé da estrutura da arquibancada, dedilhando o violão e murmurando algo baixo na voz mais aveludada e doce que ele já tinha ouvido. Nico parou de tocar e então se virou em direção ao caderno em frente a ele para anotar algo, tudo isso enquanto as pessoas ao redor o observavam com admiração.

Sabe, ninguém costumava assistir aos treinos além das líderes de torcida, mas ali no sol do fim de tarde e com os pássaros cantando, Nico nunca esteve tão belo; cabeça abaixada e postura relaxada, lhe dando a impressão que cada vez mais a plateia se multiplicaria se isso continuasse acontecendo. Então… então aquela raiva voltou com tudo e foi tão de repente que ele parou antes que Nico pudesse notar sua presença, não queria que Nico visse essa parte sua. Ele inspirou fundo por longos momentos e só quando teve certeza que conseguiria se controlar, se aproximou o resto do caminho, parando na frente de Nico.

— Você está pronto? — Perguntou a Nico.

— Hmhm. — Nico acenou, levantando a mão do violão e se espreguiçando. — Você não tem que fazer nada? Ainda são três horas da tarde.

— Não, hoje sou todo seu.

Foi quando Nico levantou a cabeça, o olhou entre os cílios e sorriu para ele, todo meigo e tímido, o levando de volta para tempos mais simples.

— Vamos? — Ele quase esqueceu das pessoas ao redor, murmurando mais distantes deles. Bastou Nico acenar novamente enquanto guardava suas coisas para enfim segurar em suas mãos que elas desapareceram de vista, insignificantes, feito insetos barulhentos.

Ele pegou a mochila de Nico, o ajudando, enquanto Nico levava o violão na mão que não estava ocupada pela sua.

— Música nova?

— O grupo de prática de banda vai se apresentar no baile.

— Vai, é? — Percy até já podia imaginar quanto fãs Nico conseguiria nessa noite.

— Por que você não me disse que ia ter um? Eu nunca fui.

— Eu não estava planejando ir. — Não desde que Nico tinha voltado, mas agora que ele mencionou o baile… — Você quer ir comigo?

— Senhor Jackson! Você está me chamando para sair? É um encontro?

— Só se você quiser.

Percy não conseguiu se conter, Nico estava rindo e fazendo piadas com tanta alegria que isso esquentava seu coração a ponto que ele teve que parar no meio do caminho e beijar Nico até que ambos estivessem sem ar; em seus lábios, maçãs do rosto, mandíbula e pescoço. Ele só parou quando Nico riu tanto que lagrimas saíram de seus lindos olhos negros.

— Então, está marcado. É um encontro.

— Seu bobo. — Nico suspirou, o encarando bem de pertinho, e outro impulso o tomou. Percy secou as lágrimas de risadas que ainda caiam e o beijou mais uma vez, apenas para expressar o quando ele o amava.

— Estou falando sério. Até vou usar um terno. O que você acha?

— Eu acho que você vai ficar muito bonito.

— Eu pensei que eu já era. — Nico sorriu de novo e Percy nem tentou se controlar dessa vez, ele abraçou Nico pela cintura e o beijou como na noite passada, como se ninguém estivesse vendo, e só parou quando Nico gemeu, agudo no fundo da garganta, e o afastou, o empurrando sem força pelo peito.

— Per. — Nico choramingou, piscando devagar, quase gemendo de frustração, mas tão suave que ele sentia vontade de encostá-lo contra a parede e resolver o problema deles bem ali. Isso iria mostrar a quem Nico pertencia.

O quê? Não! Ele não era essa pessoa. Ele não…

— Per? — Ele sentiu dedos macios contra seu rosto e piscou, tentando tirar esses pensamentos da cabeça. Nico parecia preocupado com um leve vinco entre as sobrancelhas. — Tudo bem?

— Claro, tudo bem.

Nico tinha razão em ter fugido dele. No fim, o perigo não estava nas outras pessoas e sim nele, um garotinho doente e possessivo.

— Você quer comer alguma coisa? Está ficando tarde.

Percy apenas acenou, sendo puxado por Nico em direção a seu carro. Ele sentia a preocupação emanar de Nico, era a forma que ele falava todo baixinho e cuidadoso, os toques afetuosos em seu braço ou ombro como se tentasse consolar um garotinho que tinha caído e machucado a perna. E mesmo sabendo de tudo isso, Percy ainda não se sentia culpado. Entendia perfeitamente o que estava fazendo, e ainda assim, deixou que Nico o consolasse, absorvendo a atenção que Nico lhe dava feito uma esponja no deserto.

No fim, eles acabaram voltando àquele mesmo restaurante que Nico tanto tinha gostado, pedindo outra garrafa de vinho e toda a macarronada que Nico foi capaz de comer. Ele sabia que devia pelo menos avisar a mãe que a esse ponto deveria estar preocupada sua ausência, mas Percy logo se esqueceu disso. Contente, observou Nico comer com vontade e beber mais da metade da garrafa de vinho como se fosse água, bem menos bêbado que na vez anterior. Percy não se importava, porque, na realidade, estava exatamente onde queria estar, com Nico sorrindo para ele e prestando atenção somente nele.

***

Imediatamente, Nico soube que algo estava errado. Ou melhor, que eles estavam caindo nos mesmos vícios de antes. Para falar a verdade, era difícil se preocupar com essas coisas. Era muito, principalmente quando Percy estava tão perto e cheirava tão bem, aqueles braços fortes em volta dele e os beijos que o faziam estremecer. Mas ele precisava… precisava… 

— Lindo. — Percy murmurou contra seus lábios, o puxando para perto até que não restasse nenhuma distância entre seus corpos. Eles ainda estavam no restaurante e essa não era uma atitude adequada para se ter em um lugar público.

— Per. Para com isso.

— Hm? Eu não-- eu sinto muito.

— A gente precisa conversar.

Isso fez Percy parar. Nico viu Percy respirar fundo e o encarar todo sério. Isso era pior ainda, a expressão no rosto de Percy o fazia querer abrir as pernas e obedecer tudo o que Percy mandasse, e ele sabia exatamente o que Percy pediria se eles se deixassem levar.

— A gente não precisa conversar. — Percy falou quando ele não disse nada.

— Não precisa?

— Eu sei de tudo. É o meu comportamento.

— Se você sabe… 

— Não consigo me controlar.

Hm… isso era uma evolução. Ele acenou e sorriu, orgulhoso de Percy.

— Sei que não é certo.

— E o que mais?

— Vou tentar melhorar.

Nico deixou o ar sair e relaxou contra o assento do restaurante.

— Olha, eu não me importo de verdade.

— Não? — Agora Percy parecia sinceramente confuso.

— Eu sei quem você é e porque faz essas coisas. Talvez eu tenha certa culpa… 

— Então, qual o problema?

— Isso afeta sua relação com as pessoas. Você é capitão e vai ser orador da turma. Não quero que isso… que nosso relacionamento destrua o que você lutou para conquistar.

— Nico. — Foi quando ele viu Percy arregalar os olhos e o encarar com um olhar perdido.

— Você sabe que eu não fui embora por causa de você, não sabe?

— Eu pensei que… 

— Per, você não é o problema, nem mesmo sua mania de nos isolar dos outros me incomoda.

— Eu sou horrível.

— Eu também sou. Eu… eu te incentivei. Quando alguém mostrava interesse em você, eu… não me orgulho do que fiz.

— O que você fez? — E onde ele achava que veria julgamento, Percy mostrou a ele a pura curiosidade.

— Você lembra da Rachel e dos irmãos Stroll? Não quero falar disso. O problema aqui é que eu… eu não queria sexo e não sabia como dizer isso pra você, então, eu… eu fugi e agora… tudo está pior!

— Não diga isso. Eu prometo que--

— Não, você não entende! Eu senti sua falta todos os dias. Nunca mais quero passar por isso. Eu… eu… você nunca mais vai se livrar de mim! Está me ouvindo! Nunca mais! — Para provar seu ponto, ele puxou Percy pela jaqueta e o beijou, praticamente batendo seus dentes.

— Bebê.

— Não, não é isso. Quero dizer que agora você não tem razão para me deixar estragar as coisas.

— Nico. — Percy falou aquilo tão baixinho e suavemente que ele teve que parar por um momento. — Você é a melhor coisa na minha vida. Eu te amo, é minha culpa você pensar dessa forma.

— Não é sua culpa. E eu… eu também te amo.

Pronto, Nico tinha dito o que precisava. Por algum motivo sentia um aperto no coração, uma pressão no peito que só o toque de Percy aliviava. Ele mal conseguia pensar racionalmente, porque nada daquilo era racional. Não essa possessividade que ambos sentiam ou essa necessidade de estar perto um do outro. Não podia ser saudável. Ou normal. Como as outras pessoas podiam viver sem se sentir tão amadas e desejadas como ele sentia ao olhar para Percy?

— Está tudo bem. — Percy disse, esfuziante em seu sorrir. — Você pertence a mim e eu pertenço a você. Pode não ser comum, mas porque resistir a isso?

— Está tudo bem mesmo?

— Está, eu prometo. Vou fazer de tudo para que dessa vez as coisas deem certo. Você confia em mim?

— Eu confio. — Como ele podia não confiar quando seu corpo e alma se elevavam com o simples toque de dedos contra sua nuca e lábios molhados contra os seus?

— Você não precisa se preocupar, está tudo sobre controle.

Ele acreditou. 

Com um suspiro aliviado, Nico se deixou ser abraçado e consolado. Confiaria que Percy cuidasse de tudo, exatamente como sempre tinha sido.

***

Cena Bônus: Achei que esse capítulo ficou pequeno, então decidi trazer uma cena do passado. Um presente curto para vocês.

— Obrigado por vir. — Percy Jackson abriu a porta e deu passagem para ela entrar. 

Clarisse estranhou imediatamente, eles não eram os melhores amigos e nunca seriam. Ela não sabia explicar, Percy costuma ter uma aura de quem pisaria em qualquer um para ter o que queria… ou melhor dizendo, Percy era um das pessoas mais intimidadoras que ela já tinha conhecido. Clarisse sabia que Percy usava sua altura e força para se destacar, mas era algo mais do que isso. Sinceramente? Nunca pensou que fosse ser convidada para participar das festas dos populares, e muito menos pelo garotinho magro e nerd que sentava todas as aulas ao lado do capitão psicopata de basquete. O que mais a constrangia era como da noite para o dia a atitude de Percy tinha mudado, de valentão para polidamente educado.

Era por isso que nesse momento Clarisse estava parada em frente a porta de Percy Jackson, hesitando em dar o próximo passo. Nunca se sabia o que poderia ter dentro da casa de um psicopata. Mas, enfim, quando parecia que nenhum dos se renderia, Percy estendeu a mão. Entretanto, ele só pegou a travessa com os sanduíches e salgadinhos de suas mãos quando ela ofereceu a ele primeiro.

— Isso é muita coisa. — Ele disse, obviamente fazendo força para parecer simpático.

— Não foi nada. — Não foi mesmo, eles tinham encomendado no dia anterior. Talvez sua mãe tenha exagerado.

A verdade é que ela não sabia ao certo o que levar. Tudo o que Nico tinha dito era para ela trazer alguma coisa e aparecer até o meio-dia. Geralmente ela ficaria bem longe daquele tipo de gente, mas Annabeth tinha pedido para ela espionar, por isso estava ali, tentando ser civilizada com a pessoa mais selvagem que ela já tinha conhecido.

— Entre. — Foi tudo o que ele disse antes de dar as costas e seguir pelo longo corredor para dentro da casa.

Ela o seguiu, se surpreendendo pelo tamanho da sala de estar. Ali havia uma grande mesa de buffet onde Percy tinha colocado os salgados, sofás longos e confortáveis, puffs, um telão de cinema e tanta comida que ela achava ser impossível de comer, sem contar os móveis de bom gosto, decoração em tons pastéis e uma maravilhosa vista para um jardim bem cuidado e uma piscina olímpica.

— Se sinta à vontade. — Sem esperar, Percy desapareceu subindo as escadas e entrou em outro corredor.

— Ele é assim mesmo. Você se acostuma.

Distraída, Clarisse deu um pulo e olhou em direção ao sofá. Era Grover! Finalmente alguém decente nesse lugar.

— O que está acontecendo aqui? Cadê as pessoas dessa festa. 

— Festa? É mais uma noite do pijama.

— Noite do pijama?

— Percy e Nico não gostam de confusão.

— Hm? — Ela não estava entendendo nada.

— A gente se reúne pra comer alguma coisa e assistir um filme. Às vezes pra jogar alguma coisa.

— É isso que vocês gente rica fazem?

— Não, mas Percy e Nico gostam assim.

— “Percy e Nico”? Eles são uma entidade por acaso? Um ser único?

Isso fez Grover gargalhar. Sentando no sofá, o garoto segurou a barriga e jogou a cabeça para trás.

— Você está mais certa do que pensa! Gostei de você, acho que vai se encaixar muito bem com a gente.

— A gente? Quem exatamente? Não estou vendo ninguém.

— Gente, temos companhia! — Grover colocou a mão em volta da boca e gritou, criando um eco pela sala. Miraculosamente, pessoas começaram a vir de todas as direções, escadas abaixo, e de cada corredor ou porta fechada.

— Clarisse, é bom te ver. Como vai a esgrima? 

Silena foi a primeira a se aproximar. Ela tinha sido sua parceira por anos antes de ter que se focar nos estudos e nas líderes de torcida. Beckendorf estava atrás dela, todo sério e quieto. Quem Clarisse não esperava encontrar era Luke e Thalia, Leo também. Não que fosse surpresa, todos eram populares de seu próprio jeito. Ela só não entendia porque Annabeth não estava entre eles; ela parecia alguém que se encaixaria perfeitamente.

— O que te traz ao nosso humilde cafofo? — Luke perguntou todo charmoso, desfilando até se sentar a seu lado. — Nunca pensei que te viria aqui.

— Nico me convidou, então, eu vim. — Ela deu de ombros. Talvez ela só estivesse curiosa para saber como aquela gente vivia.

— Não se preocupe, logo perde a graça. Você vai ver.

Como se anunciando a deixa, Percy e Nico desceram as escadas, de mãos dadas e falando algo em um tom tão baixo que seria impossível escutar daquela distância. Entretanto, assim que Nico viu sua presença, ele veio até ela e a abraçou, dizendo: — Fico feliz que você tenha vindo. Está com fome?

— Talvez, depois.

— Certo. — Nico sorriu para ela, segurando em suas mãos rapidamente e se levantou indo em direção a Percy que tinha observado tudo de braços cruzados e com a expressão mais ameaçadora que ela já tinha visto. Isso é, tudo isso aconteceu antes de Nico se voltar para Percy, pois no instante seguinte, Percy sorriu, mostrando dentes brancos e covinhas bonitas, com tanto amor no olhar e oferecendo apenas bondade e felicidade para Nico, que Clarisse pensou que Percy fosse duas pessoas diferentes.

Ela estava ali há cinco minutos e achava ser suicídio social tentar fazer qualquer coisa que atrapalhasse o que estava acontecendo entre os garotos. E a cada momento que passava, se surpreendia mais. Viu em câmera lenta Percy receber Nico entre seus braços e o apertar bem forte para em seguida beijar a testa de Nico, enquanto Nico apenas sorria contente, praticamente engolido pelo corpo de Percy. Ela nunca tinha visto um gesto tão fraternal se tornar tão sexual e possessivo em meros segundos.

— Isso é normal? Nico precisa de ajuda? — Ela cochichou para Grover e Luke que estavam a seu lado.

— Você acha que ele precisa?

Era uma boa pergunta. Quase desaparecendo atrás de Percy, viu Nico arrastar Percy para o meio da sala e se sentar entre os puffs, em frente a uma mesinha de centro. Logo alguém trouxe alguns pratos de comida para perto deles e todos começaram a comer, mesmo que os pratos estivessem mais próximos de Nico. Isso é, quase todos começaram a comer, Percy apenas observou o desenrolar dos fatos, parecendo fiscalizar o que acontecia ao redor dele com um olhar satisfeito vendo Nico comer com entusiasmo.

— Quer mais? — Percy perguntou a Nico. E sem esperar a resposta, voltou com uma bandeja cheia de mini-pizzas. — O seu favorito.

— Obrigado, Per. — Nico sorriu docemente e sua voz soou ainda mais amorosa, destilando mel, açúcar e tudo de bom no mundo.

— Acho que vou vomitar.

Clarisse concordava com Luke, meio hipnotizada vendo aquela cena doméstica. Felizmente ela foi quebrada quando Percy olhou para eles com um sorriso de canto para lá de cínico, dizendo: 

— O banheiro fica na segunda porta à direita. — Entretanto, Percy logo disse, se lembrando de ser um anfitrião: — Porque vocês não pegam um prato. Não quero ter que jogar comida fora.

E já que ele dizia de forma tão amável, por que não?

Clarisse foi a primeira a se levantar e ir até a mesa do buffet. Ela começou com um pedaço de bolo de limão e um copo de suco de maçã. Se sentou ao lado de Nico e dessa vez, não parecia que Percy iria a fuzilar com o olhar. Percy sinceramente parecia contente em se sentar colado a Nico e vê-lo comer com um olhar enamorado. 

Até o fim da noite, assistindo o segundo filme e vendo Nico dormir sobre o ombro de Percy na maior demonstração de amor que ela já tinha visto, Clarisse chegou a uma clara conclusão. Tinha pena de Annabeth e de qualquer um que tentasse ficar no caminho de Percy Jackson e seu doce companheiro que de inocente tinha apenas o sorriso.

***

— Por que tanta comida? — Era a grande questão da noite. 

Clarisse percebeu que assim que um prato se esvaziava, outro substituía seu lugar, um mais gostoso do que o outro. Tudo o que ela sabia é que não aguentava mais, e que não conseguia parar de comer.

— A família do Percy tem um restaurante.

— Eu sei disso. Todo mundo sabe.

— Nos considere um grupo de testadores. — Nico disse a ela, comendo um doce que Clarisse não sabia o que era. — Se a gente gosta, entra no cardápio. Se não, em revisão.

— A questão é. Quem fez tudo isso?

— Eu e Sally. — Nico deu de ombros e sorriu quando viu a reação de Clarisse.

— Você sabe cozinhar?

— Desde pequeno.

— Você não é rico? — Quando Nico olhou para ela, todo confuso, Clarisse completou: — Quer dizer, você não tem empregados para isso?

— Cozinho quando estou nervoso ou ansioso.

— Sério?

— Pra gente, comida é um gesto de amor.

Mas Nico não falava isso olhando para ela, não, Nico tinha as mãos no colo e seu rosto estava corado, observando Percy conversar com um grupo de garotos perto da varanda enquanto eles continuavam perto da mesinha de centro.

 — Um gesto de amor?

— Sei que Percy parece grosseiro às vezes. É só que ele tem dificuldade em confiar nas pessoas.

— E você?

— Eu confio nele.

— Claro.

— Sabe… a gente cuida dos nossos amigos…

— O que isso quer dizer?

Nico sorriu de novo para ela, seus olhos negros brilhando, enquanto ele mordia mais um pedaço do doce. Logo Clarisse entendeu o que acontecia, Percy vinha caminhando em direção a eles, todo orgulhoso de si mesmo. Num primeiro momento Clarisse não tinha entendido nada, e só percebeu a armadilha quando um garoto menor apareceu atrás de Percy. Era Chris, o garoto que ela tinha visto pelos corredores e nunca tinha tido a coragem de falar com ele.

Era até engraçado. Percy puxou Chris para a frente e deu um empurrão no garoto até que ele estivesse em sua frente, o rosto corado de vergonha.

— Clarisse, quero te apresentar Chris Rodriguez.

— A gente já se viu por aí.

— Isso é ótimo, não? — Percy piscou para ela e guiou Nico pelo braço tão rapidamente para longe que quando viu, ela e Chris estavam sozinhos. E já que eles estavam ali… por que não? Ela sorriu para Chris, pensando que no fundo Percy Jackson não era tão ruim assim.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

E então, o que acharam? Sei que as ultimas cenas deviam ser curtas, mas eu não consigo me controlar. Também não queria fazer flashbacks, entretanto eles são tão interessantes que vou fazer mais alguns. Eles vão ficar meio bagunçados, nada que atrapalhe na compreensão da história, mas com toda certeza vou ter que revisar a ordem deles dentro dos capítulos.

Espero que tenha sido uma boa leitura. Sugestões e comentários construtivos são sempre bem-vindos!

Ah, esqueci de avisar, espero que cenas +18 não estejam muito estranhas e que talvez a contagem de palavras passe as 50 mil palavras, vou tentar me controlar, mas vocês me conhecem. Me desejem sorte.

Também fica defino o cronograma de postagem. Uma vez por semana nas quartas-feiras.

Obrigada por ler!

6 months ago

Behind the Scenes of Fic Writing: 30 Questions for Authors

What was the first fandom and/or pairing that you wrote fic for?

Do you participate in any writing events or challenges throughout the year? If so, what do you like about them?

Do you write fics from start or finish, or jump around?

Do you outline before you start writing? If so, how far do you stray from that outline?

What is the perfect environment for you to write in?

If you’re really concentrating, how many words can you write in a day?

Which part of writing do you struggle with most?

Do you listen to music while you write? If so, share a song that’s been inspiring you lately.

Do you prefer to write AUs, canon divergence, or canon-compliant fic?

Do you enjoy writing dialogue, exposition, or plot the most?

If you could only write angst, fluff, or smut for the rest of your life, which would it be?

Is there a trope you haven’t written yet but really want to?

Is there a trope you wouldn’t write if it was the last trope on earth?

If you were stuck on a desert island with only two characters, which would you pick?

A Hollywood producer tells you that they want to film just one of your fics. Which fic would you want it to be?

What is your most underrated fic?

What fic are you most proud of?

What is a line/scene you’re really proud of? Give us the DVD commentary for that scene.

Who is the easiest/hardest character for you to write about? Why?

What’s your favorite minor character you’ve written?

What is the one fic that got away?

Have you cried while writing a fic?

If you had to remix one of your own fics, which would it be and how would you remix it?

How did you come up with title for [x fic]?

Which idea came to you first in [x fic]?

Which part of [x fic] was the hardest to write?

If you were ever to do a sequel to [x fic], what do you think might happen in it?

In [x fic], what is a happy, post-fic headcanon you have about [pairing]?

Send me a word. If it’s in your WIPs, include the sentence and a short summary of the fic.

Tell us an idea for a longfic you want to write in the future.

1 year ago

Weird how the non canon ships in Rick Riordan's books tend to have a better and more interesting history together, better chemistry, healthier dynamics,and feel more natural than the canon couples; plus a lot of wasted potential. Examples are Reyna x Jason, Nico x Percy, Rachel x Percy, Leo x Piper, Jason x Nico or Jason x Leo.

It's like the more Rick wants you to ship something,the more it feels forced and has red flags that are kinda hard to ignore. The only exception being Hazel and Frank


Tags
Loading...
End of content
No more pages to load
  • troynovant
    troynovant reblogged this · 1 month ago
  • she-wu
    she-wu reblogged this · 1 month ago
  • she-wu
    she-wu liked this · 1 month ago
  • omgherbalicious
    omgherbalicious liked this · 1 month ago
  • lostghoul
    lostghoul reblogged this · 1 month ago
  • pogrzeb-serc
    pogrzeb-serc liked this · 1 month ago
  • westuns
    westuns liked this · 1 month ago
  • bibliomancer7
    bibliomancer7 reblogged this · 2 months ago
  • bibliomancer7
    bibliomancer7 liked this · 2 months ago
  • deathxdefied
    deathxdefied reblogged this · 2 months ago
  • zdychanie
    zdychanie liked this · 2 months ago
  • weirdgayenby
    weirdgayenby liked this · 2 months ago
  • deathxdefied
    deathxdefied reblogged this · 2 months ago
  • elevatehearts
    elevatehearts reblogged this · 3 months ago
  • kabaks
    kabaks liked this · 3 months ago
  • archived-babydoll1bb
    archived-babydoll1bb reblogged this · 3 months ago
  • helloidkwhatimdoing-0
    helloidkwhatimdoing-0 reblogged this · 3 months ago
  • 33shadowhunters
    33shadowhunters liked this · 3 months ago
  • audrey-gianelli
    audrey-gianelli reblogged this · 3 months ago
  • lysjb03
    lysjb03 liked this · 3 months ago
  • flawlesstew
    flawlesstew liked this · 3 months ago
  • kafkaesqueer
    kafkaesqueer liked this · 4 months ago
  • earlynite
    earlynite reblogged this · 4 months ago
  • justbebraveandwantmeback
    justbebraveandwantmeback reblogged this · 4 months ago
  • justbebraveandwantmeback
    justbebraveandwantmeback liked this · 4 months ago
  • nightmarepix1e
    nightmarepix1e reblogged this · 4 months ago
  • nightmarepix1e
    nightmarepix1e liked this · 4 months ago
  • the-girlsroom
    the-girlsroom liked this · 4 months ago
  • brewandblankets
    brewandblankets reblogged this · 4 months ago
  • fa--tal
    fa--tal liked this · 4 months ago
  • ritaandotters
    ritaandotters liked this · 4 months ago
  • minaretsofwisdom
    minaretsofwisdom liked this · 4 months ago
  • whatsaysyou
    whatsaysyou liked this · 4 months ago
  • synmmin
    synmmin liked this · 4 months ago
  • gracemcrris
    gracemcrris liked this · 4 months ago
  • transgender0330
    transgender0330 liked this · 4 months ago
  • hi-itz-emily
    hi-itz-emily liked this · 4 months ago
  • lunacynox
    lunacynox liked this · 4 months ago
  • blazed-and-bratty
    blazed-and-bratty reblogged this · 4 months ago
  • blazed-and-bratty
    blazed-and-bratty liked this · 4 months ago
  • evermorepeyton
    evermorepeyton liked this · 4 months ago
  • fortheloveandnature
    fortheloveandnature reblogged this · 4 months ago
  • fortheloveandnature
    fortheloveandnature liked this · 4 months ago
  • hotncoldbaby
    hotncoldbaby reblogged this · 4 months ago
  • im-cool-like-that-idk
    im-cool-like-that-idk liked this · 4 months ago
  • mnocromatikei
    mnocromatikei liked this · 4 months ago
  • cyberf1lm
    cyberf1lm liked this · 4 months ago
  • painandmovies
    painandmovies reblogged this · 4 months ago
  • blacktoneddsandd
    blacktoneddsandd liked this · 4 months ago
auroraescritora - Aurora Escritora
Aurora Escritora

Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing

464 posts

Explore Tumblr Blog
Search Through Tumblr Tags